Foi publicada no Diário Oficial do Município, da última terça-feira (2), a renovação do contrato da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) com as sete cooperativas que prestam serviço de coleta de material reciclado em Londrina. A FOLHA mostrou no final de abril que os representantes das entidades estavam insatisfeitos pela continuidade do trabalho sem que o novo vínculo – que venceu em 15 de abril – estivesse oficializado.

Assim como havia garantido à reportagem, a companhia fez o contrato com data retroativa, ou seja, a partir de 14 de abril. Existia temor entre os cooperados que enfrentar o mesmo problema do ano passado, quando teriam atuado por cerca de duas semanas enquanto o novo acordo não era assinado e acabaram não recebendo. Duas cooperativas chegaram a entrar na Justiça contra a CMTU para cobrar os valores.

Contrato foi renovado com as sete cooperativas que prestam o serviço no município
Contrato foi renovado com as sete cooperativas que prestam o serviço no município | Foto: Gustavo Carneiro

O vínculo de agora tem duração de seis meses, quando deve continuar o debate sobre o formato do próximo contrato, que terá maior período, que vem sendo alvo de “queda de braço” entre o poder público londrinense, cooperativas e o MP-PR (Ministério Público do Paraná). O Ministério Público, por exemplo, cobra uma maior remuneração para os coletores, passando dos atuais R$ 2,02 por domicílio (somando custeio do serviço e o subsídio para locação do barracão) para R$ 3,31 por imóvel.

No próximo semestre, a Cooper Região receberá R$ 1,4 milhão; a Cooperoeste R$ 521 mil; a Coocepeve R$ 386 mil; a Ecorecin R$ 360 mil; a Coopernorth R$ 352 mil; a Cooper Refum R$ 341 mil; e a Cooper Mudança R$ 330 mil.

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