Pouco mais de um ano após obras de reconstrução, o terminal do Vivi Xavier, na zona norte de Londrina, começou a funcionar na tarde de terça-feira (12). A entrega deveria ter sido em abril, porém, foram concedidos quatro aditivos de prazo. A nova estrutura nada lembra a antiga, que apresentava diversos problemas, entre eles o tamanho.

O terminal conta com quadro corredores para os ônibus e plataformas de embarque e desembarque, com dimensões para abrigar os veículos Superbus
O terminal conta com quadro corredores para os ônibus e plataformas de embarque e desembarque, com dimensões para abrigar os veículos Superbus | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

O terminal de integração agora tem quase três mil metros quadrados de área construída, sendo 1.500 metros a mais que o antigo, inaugurado no início da década de 1990. O terminal conta com quadro corredores para os ônibus e plataformas de embarque e desembarque, em dimensão que abriga os veículos do tipo Superbus. Além disso, foi instalada iluminação em LED no interior, bicicletário e banheiros com mais comodidade.

A novidade agradou os passageiros, que conviveram por três décadas com a estrutura antiga e depois no provisório, durante a execução dos serviços. “Ficou até melhor que o terminal central. O antigo era muito ruim, deixava a desejar em todos os sentidos. Esse daqui ficou nota dez”, avaliou o vigia aposentado José Simões Gomes, que mora há 40 anos no conjunto Vivi Xavier e viu de perto toda a evolução do bairro.

O investimento foi de aproximadamente R$ 5,2 milhões, em recursos do governo federal. A vendedora Natalia Generoso também gostou da reforma. “O outro era muito pequeno, chovia dentro. Esse tem uma cobertura muito grande. Ficou legal, bonito de se ver e de estar”, destacou. O terminal conta com sistema de monitoramento por câmeras de segurança e salas administrativas.

GOTEIRAS

Na opinião da promotora de vendas Débora Gardino, mais bancos precisam ser colocados nas plataformas. “Poderiam fechar a parte da frente, igual fizeram com os fundos, ou colocar alguma proteção a mais, porque o vento vem muito forte e se chove traz um pouco também. Mas no geral ficou bom”, sugeriu.

Apesar de recém-inaugurada, a estrutura tem pontos de goteira. O problema ocorre nos encontros das caídas de água, em que ficam as calhas. “As numerações onde os ônibus param tinha que ser mais visíveis. Como estão no chão, tem que ficar ‘caçando’ o ponto. Com o tempo as pessoas podem até acostumar, mas isso não exclui as placas”, apontou o estudante João Márcio Santos.

A CMTU informou que a construtora responsável pela obra já foi notificada para fazer os reparos necessários.

REMOÇÃO

Nesta quarta-feira (19), trabalhadores estavam retirando a armação do terminal provisório, que ficou na calçada da avenida Saul Elkind, em parte do quarteirão entre as ruas Lindalva Silva Bassetto e Salim Sahão.

TRÂNSITO

Via que fica ao lado do terminal do Vivi Xavier, a Joubert de Carvalho foi duplicada no trecho entre a rua Murilo Alvarenga e a Saul Elkind. O cruzamento com a avenida ainda recebeu semáforos, que também disciplinam o fluxo de veículos da Lindalva Silva Basseto. Quem segue pela avenida em direção ao cemitério Jardim da Saudade não pode mais fazer a conversão à esquerda, em frente ao terminal.

As intervenções viárias no entorno incluem a alteração de sentido no encontro da Saul Elkind com a rua Claudenice Neves. Antes. Quem circulava pela avenida no sentido conjunto Vista Bela conseguia fazer o retorno no local. Atualmente, somente os motoristas na direção oposta podem executar a manobra. A alteração foi justificada pela CMTU (Companhia Municipal de Urbanização) para facilitar o acesso dos coletivos ao novo local de integração.

(Atualizada às 17h19)