Curitiba - As universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) estão novamente entre as melhores instituições de ensino superior do mundo, segundo o Center for World University Rankings (CWUR), consultoria responsável por um dos principais rankings acadêmicos globais.

A edição do ranking 2022-2023 aponta que a UEL conquistou duas posições nacionais em relação ao levantamento anterior, passando a figurar como a 36ª instituição mais bem avaliada do Brasil
A edição do ranking 2022-2023 aponta que a UEL conquistou duas posições nacionais em relação ao levantamento anterior, passando a figurar como a 36ª instituição mais bem avaliada do Brasil | Foto: José Fernando Ogura - AEN

Com sede nos Emirados Árabes Unidos, a organização classifica duas mil universidades, entre 19.788 instituições de ensino superior, públicas e privadas, de todos os continentes. Entre outros indicadores, o ranking avalia qualidade da educação, qualidade do corpo docente e produção científica.

A edição do ranking 2022-2023 aponta que a UEL conquistou duas posições nacionais em relação ao levantamento anterior, passando a figurar como a 36ª instituição mais bem avaliada do Brasil. A UEM manteve o 34º lugar nacional e avançou três colocações no global, ocupando agora a posição 1.283 no mundo.

PERFORMANCE EM PESQUISA

O ranking valoriza a performance em pesquisa, a partir de dados obtidos da Clarivate Analytics, empresa norte-americana que mantém a plataforma Web of Science, ferramenta de pesquisa e análise de dados da produção acadêmica mundial. Nesse critério, os indicadores consideram o fator de impacto, que representa o reconhecimento dos periódicos pela comunidade científica.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, professor Amauri Alcindo Alfieri, o fomento da ciência é fundamental para consolidar e incrementar ações de inovação. “Associadas às atividades de ensino e de extensão, as condições dos laboratórios e áreas de experimentação da UEL evoluíram consideravelmente ao longo do tempo, permitindo o avanço científico e tecnológico”, destaca.

Ele explica que as pesquisas são desenvolvidas na instituição no contexto de 50 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), contemplando todos os campos do conhecimento. “Essas pesquisas têm impactos local, regional, nacional e, em algumas áreas do conhecimento, até mesmo internacional”, afirma.

METODOLOGIA

O ranking utiliza sete indicadores, agrupados em quatro áreas. Os critérios qualidade da educação (25%) e qualidade do corpo docente (10%) se baseiam em ex-alunos e professores com distinções acadêmicas, respectivamente. Já o quesito empregabilidade (25%) corresponde aos ex-alunos com cargos de liderança em grandes organizações.

Com o maior peso da avaliação, a produção científica (40%) mensura o desenvolvimento de pesquisas (10%), a publicação de estudos em revistas de impacto (10%) e revistas influentes (10%) e as citações por outros pesquisadores em variados trabalhos científicos e áreas do conhecimento (10%).

PARANAENSES

Além das instituições estaduais paranaenses, também aparecem no ranking a UFPR (Universidade Federal do Paraná), a UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e a PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Entre as brasileiras, essas três instituições figuram como 11ª, 37ª e 46ª, nessa ordem. (Com informações da AEN)

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