Da Redação
Depois do dia de ‘‘caos’’, o Hospital Universitário de Londrina (HU) voltou a ter mais tranquilidade ontem no pronto-socorro (PS). Até o período da tarde haviam sido atendidos 107 pessoas no PS, contra os 157 pacientes na quinta-feira.
O diretor-superintendente do HU, Cláudio Camacho, disse estar atento ao movimento no ambulatório. ‘‘A cada duas horas recebo um relatório dos atendimentos para monitorar qualquer novo aumento de pacientes’’, disse.
Caso o problema de superlotação se repita novamente, Camacho descartou um possível fechamento do PS. ‘‘Vamos continuar atendendo a todos, orientado àqueles que podem esperar mais e dando prioridade para as maiores urgências’’, explicou.
O secretário Municipal da Saúde, Agajan Der Bedrossian, discordou ontem de que a superlotação ocorrida no HU fosse causada pelo fechamento do PS do Hospital Evangélico. ‘‘O problema não estava no atendimento, mas sim no pós-atendimento’’, justificou.
Agajan confirmou ontem o envio de um advertência por escrito à direção do Hospital Evangélico, exigindo a abertura imediata do PS. ‘‘Estou seguindo como manda a nova lei. Se o hospital não atendê-la, o próximo passo será a aplicação da multa de 10 mil Ufirs (R$ 10.641,00)’’, explicou.