O que atualmente é uma viela no final da rua Dom Bosco, na zona oeste de Londrina, será transformada em via pública, chegando até a rua Paulo Kawassaki. A obra foi iniciada neste mês e o prazo previsto em contrato para finalização é de 90 dias. A responsabilidade é de uma empresa com sede em Curitiba, que venceu a licitação com proposta de R$ 213 mil.

Imagem ilustrativa da imagem Prolongamento da rua Dom Bosco facilitará acesso à região
| Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

O prolongamento é de aproximadamente 100 metros e contempla, além de compactação e pavimentação, construção de calçada, meio-fio, piso tátil e rede de galeria pluvial. “A prefeitura desapropriou parte de um terreno que faltava para fazer a execução desta via”, explicou João Verçosa, secretário municipal de Obras e Pavimentação.

A ideia é que a continuidade da Dom Bosco facilite os acessos à região e desafogue o trânsito de outras vias, que já concentram fluxo intenso de veículos. Na rua, por exemplo, está localizada uma paróquia. “Hoje, as pessoas precisam fazer o contorno nas imediações, como avenidas Maringá, Castelo Branco e rua João XXIII. Então, este será um acesso intermediário. É um trecho curto, mas que tem um significado importante”, destacou. O IFPR (Instituto Federal do Paraná) fica nas proximidades.

REIVINDICAÇÃO ANTIGA

Quem vive na localidade ou passa diariamente afirma que a demanda é antiga. “Faz anos que pedimos pela continuidade da rua Dom Bosco. Quem é motociclista até conseguia se arriscar e passar pela terra, mas de carro era impossível. A prefeitura colocou até uma espécie de barricada para que ninguém se arriscasse e oferecesse algum tipo de risco na Paulo Kawassaki. Que façam tudo dentro do prazo”, comentou o comerciante Diego Soares.

Segundo a professora Josiane Amaral, a mobilidade deverá ser facilitada, em especial para acessar A avenida Maringá, já que o prolongamento será de dois sentidos. “Se estou na rua Paulo Kawassaki e precisa chegar na avenida Maringá, sou obrigada a dar uma volta por várias vias. Se tem essa possibilidade (de subiu a Dom Bosco) otimiza o tempo e o trânsito”, avaliou.

Os trabalhos ainda compreendem o reforço de rede de galerias para escoamento da água em vias do entorno, como a Michigan, Nevada e até a Maringá. “São ‘bocas de lobo’ e interligações. Não será preciso fechar as ruas para isso”, apontou Verçosa. O secretário frisou que a obra faz parte de um pacote de melhorias de outras ruas na cidade, com o intuito de resolver problemas viários, como foram os casos da Alziro Zarur (leste) e avenida dos Expedicionários (sul).

FARIA LIMA

Também na região oeste de Londrina, a duplicação da avenida Faria Lima segue com os serviços, no entanto, atrasados. Mais de um ano após do início do alargamento, a obra está com cerca de 60% de execução. O período previsto para entrega era de nove meses. Em março, foi concedido aditivo de 160 dias após o poder público entender que a ordem de serviço foi autorizada fora do período correto a partir da assinatura do contrato. O prazo deliberado encerra em 8 de agosto.

“A obra está em andamento, porém, não está no ritmo que esperávamos. Tivemos que fazer mudanças no projeto, mas nada que prejudicasse tanto o andamento. A empresa está com dificuldades, inclusive, financeiras”, reconheceu o secretário de Obras, João Verçosa.

O lote dois prevê a duplicação a partir da rua Bento Munhoz da Rocha Neto até a avenida Maringá, numa extensão de 600 metros. Uma ponte foi edificada sobre o lago lgapó, por onde passará a nova pista. “Estão terminando a compactação da ponte para pavimentar. Tem que ser feito um bueiro celular por baixo da pista antiga da Faria Lima, mas para isso tem que estar com a nova pista pronta, para desviar o trânsito”, elencou. O lote um já foi concluído.

CONTRATO

Verçosa descartou que exista, neste momento, intenção de romper o contrato. “Não seria interessante fazer isso, porque até contratar outra construtora são, no mínimo, oito meses. Estamos dando um voto de confiança para a empresa”, reconheceu. A reportagem entrou em contato com a Imai Barreto, mas os questionamentos não foram respondidos até o fechamento desta matéria.