O AgiUrbana (Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana) fechou o ano de 2022 com 58 hortas comunitárias e escolares, em diferentes bairros e distritos de Londrina. Do total, 26 são mantidas sob a coordenação da secretaria de Agricultura e Abastecimento e outras 32 são de responsabilidade da secretaria de Educação.

Segundo a Agricultura, em 2022, são 11 hortas comunitárias novas aprovadas/implantadas ou que estão em processo de análise e aprovação. Além disso, foram realizados três trabalhos de proteções de minas, sendo, duas na horta localizada no Jardim Ideal, e uma no Cafezal I.

Para a diretora de Abastecimento da Agricultura. Amanda Cristina Andrello Costa, em uma época em que as questões ambientais e relacionadas à segurança alimentar estão em destaque, o programa Agriurbana vem mostrar que está em consonância com essas preocupações. “Quando estimulamos a população a produzir seu próprio alimento ou adquiri-lo em hortas comunitárias, a agricultura urbana torna-se uma alternativa para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar, que se agravaram pela pandemia (de coronavírus), e contribui para melhorar a saúde dos moradores e preservar o ambiente”, disse.

A participação no programa acontece de diferentes formas, seja através da execução de trabalhos nos terrenos; por meio de consultorias dos agrônomos e profissionais especializados ou com a realização de contribuições materiais ou financeiras para a manutenção dos espaços. A manutenção delas é de responsabilidade dos moradores das regiões contempladas. A secretaria de Agricultura faz a limpeza do lote, a retirada dos entulhos que podem existir e realiza todo o preparo inicial do solo com tombamento, aragem e gradeamento com trator, para posterior demarcação e levantamento dos canteiros, além de fornecer a assistência técnica necessária.

O apoio técnico vem por meio de engenheiro agrônomo que auxilia no plantio e no manejo da horta. “Entregamos também o adubo orgânico em parceria com a CMTU, e a população pode solicitar gratuitamente aquele material oriundo da poda das árvores, da Copel. A própria empresa de energia realiza a entrega nos pontos de hortas. Sobre a água, o benefício que concedemos aos participantes é o desconto da taxa de esgoto cobrada pela Sanepar, além disso, algumas delas utilizam a água de minas e outras da Sanepar”, explicou Costa.

VENDA OU DOAÇÃO

Os alimentos cultivados ficam com as comunidades participantes, que podem comercializar os excedentes ou doá-los a entidades filantrópicas ou pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os objetivos do Programa AgriUrbana é ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas, priorizando as pessoas em situação de vulnerabilidade social; propiciar a ocupação de espaços urbanos ociosos; gerar alternativa de produção e de atividade ocupacional à população urbana; entre outros.

Quem tiver interesse em aderir ao Programa de Agricultura Urbana deve entrar em contato com a secretaria, pelo e-mail [email protected] ou fone (43) 3372-4789, que atende de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. Mais informações no https://portal.londrina.pr.gov.br/secretarias/agricultura-e-abastecimento

Todos os pedidos passam por uma análise da Comissão Gestora do Programa, composta por 13 secretarias municipais e órgãos públicos da Prefeitura de Londrina. O grupo analisa diversos aspectos, como a viabilidade ambiental e agronômica da instalação da horta, o acesso à fonte hídrica e a destinação futura para outros empreendimentos Prefeitura. Com o aceite do pedido, é formalizado um Termo de Adesão entre o Município de Londrina, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com a entidade que ficará responsável pela horta.

(Com informações do N.Com)

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