Prefeitura quer solução para trecho da BR-376
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2000
Marta Medeiros
De Maringá
Especial para a Folha
A Prefeitura de Nova Esperança (35 quilômetros a noroeste de Maringá) pode entrar com medida judicial para tentar resolver a situação do trecho urbano da BR-376. Na última quarta-feira, moradores e empresários do parque industrial fecharam a rodovia em protesto pelo atropelamento e morte de uma mulher no local. Segundo o chefe de gabinete, Adenilson de Araújo tanto a Viapar, concessionária responsável pela rodovia, quanto o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) se eximem de tomar providências como a construção de lombadas, instalação de sonorizadores ou redutores eletrônicos de velocidade.
Segundo a Viapar, apesar do grande número de solicitações, o Código de Trânsito proíbe a instalação de obstáculos na pista e a palavra final sobre o caso cabe ao DER. O artigo 94 do código deixa uma brecha para a construção de lombadas ou sonorizadores em casos especiais. O chefe do DER, em Maringá, Heitor Dutra, não estava ontem na cidade e, de acordo com funcionários do órgão, a rodovia é de responsabilidade da Viapar.
O chefe de gabinete reclama que o problema se transformou em jogo de empurra. Araújo afirmou que o Departamento Jurídico da prefeitura estuda uma medida judicial que possa ser eficaz na questão.