A Prefeitura de Londrina deverá publicar no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (6) um decreto “derrubando” a necessidade de utilizar máscara em unidades de saúde, em razão da Covid-19. Ainda serão obrigados a usar o acessório de proteção pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus e os profissionais de saúde que atenderem estes pacientes.

“Mantivemos o grupo técnico monitorando todos os dados da pandemia, mesmo após a diminuição do número de casos. Já de algum tempo estávamos estudando essa possibilidade da flexibilização do uso de máscara nos locais que ainda eram obrigados. A partir da publicação do decreto passa a não ser mais obrigatória a utilização, inclusive, em serviços de saúde”, destacou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.

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Continua sendo recomendado o uso da máscara em estabelecimentos de assistência à saúde, pessoas com sintomas gripais, imunossuprimidos, moradores não vacinados contra a Covid ou esquema vacinal incompleto, idosos e gestantes, trabalhadores e visitantes de instituições de longa permanência e espaços fechados em que não há distanciamento.

Boletim divulgado na segunda-feira (3) informou que foram contabilizados mais 189 casos de coronavírus na última semana, com dois óbitos. Foram 177 novos curados. Desde o início da pandemia a cidade teve 162.592 registros da doença e 2.689 óbitos.

VACINA

A secretaria municipal de Saúde liberou, nesta quinta, a vacinação com a dose bivalente contra a Covid-19 para o público com comorbidade, independentemente da idade. “Aquelas pessoas que durante o plano municipal de vacinação se imunizaram dentro do grupo de comorbidades, que são aproximadamente 12 mil londrinenses, estão aptas a receber esta dose, se tomou a última há mais de quatro meses”, explicou. É necessário o agendamento pelo site www.londrina.pr.gov.br/.

GRIPE

A pasta também ampliou os grupos que podem receber a vacina contra a gripe. Anteriormente eram apenas os idosos e partir de agora o imunizante também está disponível para crianças de seis meses a menores de seis anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores do ensino básico e superior, povos indígenas, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, quem tem deficiência permanente, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário. É um público de aproximadamente 120 mil pessoas.

A pessoa pode procurar direto a UBS (Unidade Básica de Saúde). Machado advertiu que a adesão à campanha está baixa. De 70 mil idosos que poderiam ser vacinados, por exemplo, apenas 20 mil foram até o posto de saúde. Na quarta-feira (5) chegou uma remessa com 20 mil doses. “A expectativa é de um período de frio nas próximas semanas e nos próximos meses, por isso, antecipamos a vacinação destes públicos de forma geral. Fica também o apelo para que essas pessoas busquem a vacina para se proteger”, ressaltou.

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