Por prevenção ao coronavírus, a Prefeitura de Londrina distribuiu, nesta sexta-feira (13), 189 kits extras de higiene para todas as unidades de educação municipais e parceiras. A proposta é que se tenha material suficiente para estimular as crianças a lavarem mais as mãos durante a rotina escolar. Pais e responsáveis também farão parte de lista de transmissão via rede social como canal de comunicação. Londrina possui nove casos suspeitos, nenhum confirmado.

Imagem ilustrativa da imagem Prefeitura de Londrina distribui kits extras de higiene para as escolas
| Foto: Emerson Dias - Prefeitura de Londrina

Cada unidade vai receber um kit extra contendo seis galões de cinco litros de sabonete líquido, dois galões de 4,5 litros de álcool gel, 10 rolos de papel toalha descartável e dois pacotes de papel higiênico. “São diversas medidas que serão implementadas, como o fornecimento de um kit para prevenção da doença. A gente sabe que estão faltando diversos produtos no mercado, mas em razão de planejamento da prefeitura, nós estamos com condição de oferecer álcool gel, sabonete e os lenços descartáveis”, fala o prefeito. Com esse kit, dobra-se a quantidade regular mensal das unidades.

Entre as medidas adotadas pela prefeitura estão a promoção de cursos de capacitação aos profissionais de saúde e canal de comunicação entre escola e pais de alunos. “Estamos pedindo para as crianças lavarem mais as mãos e como a gente faz isso se não mandarmos mais sabonetes e papel toalha? Então, a ideia desse kit extra é criar um senso de urgência mesmo, a gente precisa lavar mais as mãos, os professores estão se organizando para isso”, explica a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes. Ao todo, são 45 mil crianças cadastradas na rede municipal de educação.

ALÉM DA HIGIENE

Nesse primeiro momento, a ação é de prevenção, mas a secretária não descarta outras propostas que possam a surgir no futuro, caso a doença esteja mais ativa na cidade. “No momento, as orientações são de que as salas fiquem abertas, se o aluno ou professor apresentarem sintomas, que fiquem em casa. A partir da regulamentação pela secretaria de Saúde, nós vamos resolver todas as questões de falta.” Sobre o fechamento de escolas, ainda não vê necessidade. “A suspensão de aula é o último momento, porque é muito difícil, muito ruim, todo mundo perde. Se precisar, faremos, com certeza, mas estamos seguindo todas as recomendações para que a gente não chegue nisso”, afirma.

O prefeito fala que por enquanto não há necessidade de atitudes mais drásticas, mas que é preciso se precaver no sentido de minimizar o impacto da doença. “É importante as pessoas entenderem que vai chegar em Londrina, vai chegar no mundo inteiro, então vai chegar aqui também. Nós temos que estar preparados em prevenir ao máximo e tratar as pessoas que eventualmente tenham a doença. Lembrando que quase a totalidade, grande maioria, evolui com resfriado comum”, indica Belinati.

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| Foto: Emerson Dias - Prefeitura de Londrina

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, defende que ter um planejamento nesse momento é importante e que já estão se mobilizando para fortalecer o atendimento, citando a Ata de Registros de Preços como mecanismo eficiente na compra dos insumos. “Permite que as secretarias registrem os preços das eventuais aquisições que se pretendem e, claro, que isso faz toda a diferença dentro desse processo. Se a gente fosse esperar uma licitação normal para poder entregar equipamentos e insumos, isso demoraria em torno de 60 a 90 dias, com as atas de registro de preços vigentes, nós temos um prazo reduzido para até 10 dias”, explica.

FAKE NEWS

Para combater as notícias falsas sobre a doença, a prefeitura decidiu criar lista de transmissão por meio de aplicativos de mensagens para que pais de alunos recebam informação correta sobre as decisões tomadas nas escolas. “Estamos provendo as escolas com informação, trabalhando no sentido de dar informação aos professores, diretores”, afirma o prefeito.

“Nós vamos pedir aos diretores que criem essa lista de transmissão com os pais para que a gente repasse o conteúdo que a secretaria de Saúde e o núcleo de comunicação vão nos passar, porque a gente tem uma dificuldade muito grande. O diretor vai comunicar oficialmente, o canal de comunicação vai ser essa rede social, esse número de telefone”, afirma Moraes.

SAÚDE

Sobre os atendimentos das unidades de saúde, o prefeito apontou que já estão planejando ações para ampliar os serviços. “Estamos em processo de adquirir máscaras, óculos, aventais, luvas, equipamentos de saúde relacionados a problemas respiratórios e até mesmo respiradores, estamos criando uma rede de prevenção que vai desde a proteção, diagnóstico até o tratamento, trabalhando com as entidades e instituições de saúde, criando retaguarda para que possamos minimizar o problema do coronavírus em Londrina”, aponta.

O prefeito recordou que, entre 2009 e 2010, a cidade teve mais de 8 mil casos de H1N1, que detinha índice de mortalidade maior que o Covid-19, indicando que como àquela época, a doença vai chegar até Londrina e que é preciso se preparar para oferecer condições adequadas de tratamento. “Não é motivo para pânico, nós temos que nos proteger e a forma mais simples possível é lavar as mãos, passar álcool gel na mão, evitar ficar próximo de quem está gripado e, através da rede de educação, fazer com que a informação chegue a toda a sociedade.”

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