Prazo para entregar reforma da maternidade municipal termina na sexta
Serviços que vêm sendo executados concomitantemente pela secretaria de Saúde podem fazer com que terceirizada demande de mais tempo
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 28 de março de 2023
Serviços que vêm sendo executados concomitantemente pela secretaria de Saúde podem fazer com que terceirizada demande de mais tempo
Pedro Marconi
Termina na sexta-feira (31) o prazo concedido pela
Prefeitura de Londrina para a construtora responsável pela reforma e ampliação
da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai entregar a obra. O último aditivo
havia sido liberado no início deste mês, dando mais 30 dias para a construtora,
que tem sede na cidade. De acordo com a secretaria municipal de Obras e Pavimentação,
os serviços estão na fase final.
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Entre os trabalhos que têm sido executados estão pintura, intervenções elétricas e instalações numa sala de enfermagem, no bloco ao lado da recepção, denominado pós-parto. No entanto, a secretaria municipal de Saúde tem feito serviços de forma concomitante com equipe própria, o que pode impactar nas ações da empreiteira, demandando mais tempo, informou a Obras.
Na quinta-feira (30) está prevista uma vistoria do engenheiro responsável por acompanhar a execução. Caso a parte da empresa não esteja em vias de ficar pronta, será necessário fazer mais um aditivo. “A construtora é boa, tem tido dificuldades normais da execução”, ponderou João Verçosa, secretário municipal de Obras e Pavimentação. A reportagem procurou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, porém, ele não respondeu as mensagens.
A reforma na maternidade começou em 2018, entretanto, a empresa que fazia os serviços teve o contrato rompido pelo município por atraso no cronograma e falta de certidões negativas e garantia contratual. Uma nova construtora foi contratada e reiniciou a obra em 2019. A finalização deveria ter sido em outubro de 2020, o que não aconteceu. Desde então foram avalizados 19 aditivos, entre valor e prazo. A FOLHA mostrou no ano passado que a empreiteira chegou a pedir o rompimento do contrato, reclamando da falta de liberação de frentes de trabalho.
Verçosa comentou que o principal desafio para que não houvesse andamento rápido foi a manutenção do atendimento durante a obra. “Houve uma ampliação grande do tamanho da maternidade, melhorias completas, reforma de estrutura que já existia. Não houve a mudança (de local) e teve a substituição da empresa, o que dificultou”, ressaltou.
HISTÓRICO
A primeira etapa da obra havia sido concluída em novembro de 2020, quando foi inaugurado o novo centro cirúrgico da unidade, somando 992 metros quadrados construídos. Já em dezembro de 2021 foi liberado o bloco dois do prédio, onde são realizados os atendimentos pré-partos. O investimento total é de R$ 7,7 milhões.
A maternidade municipal foi inaugurada em 1992 e desde então registrou o nascimento de mais de 95 mil crianças. Por mês aproximadamente 800 pacientes dão entrada na unidade. A média é de cerca de 250 partos mensais.
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