População apóia decreto municipal
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 05 de fevereiro de 1997
Da Redação
Pesquisa realizada pela Alvorada revela que a população apóia o decreto municipal que dá à Francovig o direito de operar 10 linhas na zona sul, enquanto não acontece a licitação das linhas urbanas.
O resultado mostra ainda que o principal problema no transporte hoje são os ônibus lotados. A tarifa, de acordo com a pesquisa, deveria ser mantida nos R$ 0,60.
Foram entrevistadas 600 pessoas, com mais de 16 anos, sendo 298 do sexo masculino e 302 do feminino. As entrevistas foram feitas no dia 30 de janeiro, com moradores das zonas urbana e rural de Londrina. A população respondeu a cinco questões: aprovação do decreto pelo prefeito Antonio Belinati, quebra do monopólio, manutenção da empresa Francovig, problema principal do transporte local e preço da tarifa.
A maioria dos entrevistados aprova a decisão da Prefeitura de manter a Tranportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e a Francovig no transporte de passageiros na zona urbana. O decreto baixado pelo prefeito foi aprovado por 93% dos entrevistados, 5,3% são contrários ao decreto e um total de 1,7% não tinha opinião formada.
Os entrevistados também foram questionados se aprovam a decisão da Prefeitura em colocar a Francovig para atender 12 linhas da zona sul. Na verdade, o decreto permite que a Francovig opere em 10 linhas da zona sul. Independente do número de linhas, 89,2% da população aprova a decisão, 6,5% desaprovam e 4,3% não souberam responder.
Apesar de o monopólio ainda não ter sido quebrado e nem mesmo ter sido iniciado o processo licitatório, as pessoas foram questionadas se o fim do monopólio do transporte foi uma medida correta tomada pelo prefeito Antonio Belinati. E a maioria (92,8%)á respondeu sim. Apenas 4,2% discordam da quebra do monopólio e 3% não responderam.
Qual é o principal problema no transporte coletivo? A maioria dos entrevistados - 34% -, pela Alvorada classifica a lotação dos veículos. O pequeno número de ônibus nas linhas ficou com o segundo lugar entre os problemas, sendo indicado por 33,5% dos entrevistados. O atraso dos ônibus foi apontado por 3,7% das pessoas, a falta de abrigo por 1,7%; falta de sinalização de itinerário por 1,3% e 1% classifica a limpeza dos ônibus como o principal problema. Para 18,5% o setor do transporte está perfeito, sem nenhum problema e 6,3% dos entrevistados não responderam.
O preço atual da passagem - R$ 0,60 -, é considerado correto pela maioria dos entrevistados. O valor foi aprovado por 57,2%. Enquanto 38,2% acham o preço alto. Apenas 2% o consideram baixo. Entre os entrevistados, 2,6% não opinaram sobre a tarifa.