Ponto de ônibus metropolitano está sem cobertura há quatro anos

Um ponto de parada de ônibus metropolitano sem a cobertura é motivo de queixa dos usuários. Localizada na via marginal da rodovia Celso Garcia Cid (PR-445), próximo do cruzamento com a rua Marechal Hermes da Fonseca, no limite entre os municípios de Londrina e Cambé, a parada é composta só por um banco metálico com canos serrados, indicando que um dia houve uma estrutura com cobertura.

O autônomo Nercílio Estevão, 61, é morador do Jardim Silvino, em Cambé, e usa o ônibus metropolitano diariamente para se dirigir a Londrina. “Este ponto está sem abrigo há quatro anos. É evidente que se tivesse cobertura seria melhor, pois a gente não tem proteção. Sem a cobertura a gente se suja nos dias de chuva e de sol, por causa da poeira. Há um relaxo total”, destaca. Segundo ele, a cobertura metálica foi danificada anos atrás. “Foram vândalos que se penduraram nela e acabou tombando. Ela ficou alguns dias no chão até que vieram aqui e acabaram serrando e removendo a estrutura”, relembra.

A costureira aposentada Ana de Souza Lima, 70, destaca que a falta de cobertura traz muitos problemas. “Nos dias de sol a falta um abrigo, porque não tem sombra. Aqui ainda tinham galhos de uma árvore que faziam um pouco de sombra, mas eles foram cortados. E quando chove é um barro só. Deveriam consertar logo e fazer uma coisa boa aqui”, destaca.

O ponto atende usuários da linha Cambé-Catuaí Shopping Londrina, com aproximadamente 70 horários em dias úteis e 50 horários aos sábados, nos dois sentidos. Esta linha também atende os alunos e funcionários de algumas das principais instituições de ensino superior de Londrina, como a UEL (Universidade Estadual de Londrina), Unopar (Universidade Norte do Paraná) e Faculdade Pitágoras. Além disso, o ponto serve ainda as linhas que passam pelos jardins Ana Eliza, Santo Amaro, Silvino e Ana Rosa, alguns dos bairros mais populosos de Cambé.

A reportagem procurou o DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem), que informou que a implantação de estruturas físicas em pontos de ônibus do transporte intermunicipal de passageiros é de responsabilidade da empresa que opera a linha. Caso mais de uma empresa utilize o ponto, elas devem dividir o custo desta implantação.

Procurada na tarde desta quarta-feira (9), a TIL Transportes Coletivos, empresa que opera as linhas que atendem a região, informou que está providenciando o conserto do ponto de ônibus. Porém, não deu deu mais detalhes.