Curva da avenida foi adequada, com elevação no nível da pista
Curva da avenida foi adequada, com elevação no nível da pista | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

A construção da ponte da avenida Soiti Taruma, entre os jardins Columbia e Olímpico, zona oeste de Londrina, foi concluída. A previsão da prefeitura era liberar a obra para circulação de veículos ainda na quarta-feira (22). O trecho estava com interdições desde janeiro de 2016, quando um bueiro celular com aterro que havia no local foi danificado após fortes chuvas.

A nova edificação custou cerca de R$ 3,8 milhões, em recursos do Fundo Municipal de Saneamento Básico, e foi iniciada em junho do ano passado. O prazo inicial para finalização era fevereiro, entretanto, foi concedido aditivo de 60 dias para a empresa responsável em razão de intercorrências geradas pela chuva. A ponte serve como transposição para o Ribeirão Esperança.

Segundo o prefeito Marcelo Belinati, a melhoria deverá resolver outro problema que era recorrente: o transbordamento do ribeirão. “Quando chovia muito vinha a água de Cambé, sujeira, trancava o bueiro e alagava. Em 2016 foi tão forte que levou. A ponte vai facilitar o acesso das pessoas para diversos bairros, como o Olímpico, Maracanã, João Turquino, Panissa e as localidades da divisa com Cambé”, elencou.

Também foi promovida uma adequação na curva da via, que era muito sinuosa, com elevação de aproximadamente dois metros no nível da pista. “Além de ter uma curva chegando no que hoje é a ponte, era muito afundado e tinham vários acidentes neste local. Hoje não, está bem sinalizado, com segurança”, garantiu João Verçosa, secretário municipal de Obras e Pavimentação.

Foram feitas intervenções nas galerias pluviais, com expansão, e colocadas barreiras de concreto entre a avenida e a calçada e corrimões na margem da ponte. “Se algum carro ainda assim perder o controle, pelo menos garante segurança para o pedestre que estiver do lado”, justificou Verçosa. As lâmpadas na via foram trocadas para LED.

LOCOMOÇÃO

Morando há quatro anos a poucos metros da avenida, a dona de casa Seriana da Silva Souza acompanhou todo o processo e comemorou a entrega pensando na saúde do filho Emanuel, de um ano, e na facilidade de locomoção. “Meu filho sofreu muito com a poeira da obra. Precisei levá-lo no médico por diversas vezes”, contou. “Estava muito complicado com a interdição total, pois, tínhamos que dar uma volta grande para ir aos lugares, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Sabará”, completou.

DEMORA

Inicialmente, quando a antiga estrutura foi deteriorada, o executivo tentou resolver a demanda com equipe própria, no entanto, não deu certo. “A partir de 2017 fizemos análise, tentamos reconstruir bueiros celulares maiores, mais sairia mais caro do que a ponte. A partir dessa conclusão foi o tempo para o levantamento topográfico, licitações e construção em si”, apontou o secretário de Obras.