São Paulo- A máxima “você é o que você come” também vale para os animais de estimação, pois é por meio de uma dieta adequada e equilibrada que todas as suas funções fisiológicas funcionarão com plenitude. Cada espécie tem hábitos e necessidades alimentares distintos, ou seja, cães e gatos terão demandas nutricionais específicas.

Imagem ilustrativa da imagem Pets precisam de uma dieta completa e equilibrada
| Foto: iStock

A alimentação ideal depende da idade, raça, porte, nível de atividade física, e o mais importante, o estado de saúde do animal. Há no mercado opções de alimentos para filhotes (desde o desmame até o final do crescimento), adultos e idosos. Algumas raças tendem a ter um metabolismo mais rápido e ganham peso com mais facilidade.

“As necessidades energéticas e de minerais são diferentes para cada idade e raça. Há animais de porte pequeno, médio, grande e gigante. As necessidades individuais devem ser observadas a fim de oferecer os melhores formatos e texturas, bem como composição e formulação dos alimentos”, explica Yves Miceli de Carvalho, presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo).

O estado de saúde do animal é ponto determinante na hora de indicar ou prescrever um alimento. Somente o médico-veterinário está apto a avaliar e diagnosticar alguma disfunção. “Caso observe alguma enfermidade, como obesidade ou doença renal, o médico-veterinário fará uma dieta de apoio ao tratamento da doença”, diz Carolina Padovani, membro da Comissão de Responsabilidade Técnica do Regional.

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ATIVIDADE FÍSICA

Se um cão adulto caminha ou corre com o dono por cerca de uma hora por dia, este animal apresenta um nível de atividade bom. Esse fator deve ser levado em consideração na quantidade em volume de alimento e energia que corresponda a essa necessidade. “No caso de animais sedentários, é preciso ter cuidado para o alimento não gerar distúrbios pelo excesso”, enfatiza Carvalho.

Animais que vivem em ambientes mais frios ou muito quentes têm necessidades distintas também. “Dependendo da região onde vivem, eles precisarão de alimentos que ajudem a gerar mais ou menos energia”, reforça o presidente da Comissão de Nutrição Animal. (Com informações do CRMV-SP)

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