Pedidos de crédito
do BB chegam a
R$ 2 milhões
O estande do Banco do Brasil havia recebido, até ontem, propostas para financiamento de recursos para investimento (equipamentos, máquinas e implementos agrícolas e aquisição de animais) e custeio pecuário (aquisição de insumos, medicamentos, sais minerais, ração) da ordem de R$ 2 milhões dos R$ 10 milhões disponíveis para atender os produtores durante a Exposição 2000.
A previsão do gerente-geral Zenon Piazentin Rolim, e do engenheiro agrônomo do banco, Mário Augusto da Cruz, é de que sejam liberados, até o final do evento, pelo menos os mesmos valores liberados ano passado, R$ 6 milhões. ‘‘Numa exposição, a pessoa chega, olha, analisa para depois concretizar a o negócio’’, diz Cruz. ‘‘De agora para frente é que realmente serão fechados negócios. Os valores liberados até agora estão dentro de nossos expectativas’’, acrescenta Rolim. Segundo ele, nos três últimos dias de exposição, normalmente, é liberado o maior volume de recursos.
A maior parte dos recursos do BB é para investimento. Os juros são de 8,5% ao ano para os recursos destinados a investimento pecuário e prazo de um ano para pagamento. Para investimento agropecuário, os juros também são de 8,75%, mas o prazo é de 36 meses. Já para os investimentos maiores, dentro da linha de crédito FINAME, os juros se mantêm a 8,75% ao ano para produtores com renda bruta anual de até R$ 250 mil; e de 10,75% ao ano para produtores com rendimento superior. Os prazos de pagamento variam de um a oito anos, dependendo do tipo de bem adquirido. Já para custeio pecuário, os juros são de 8,75% com prazo de um ano para quitar o débito.(B.B.)