Pedida punição de atropelador
A família de Elieser José da Silva Rosa, 11 anos, atropelado no último dia 1º, está cobrando das autoridade policiais a apuração dos fatos e a punição do culpado. O garoto não resistiu aos ferimentos, teve morte cerebral e no dia 5 foi constatada sua morte clínica. Ele foi vítima do motorista Silvio Batistela, 26 anos, que, segundo Tânia Cristina da Silva Rosa, mãe de Elieser, estava embriagado.
Tânia tem em mãos o boletim de ocorrência, onde o teste do bafômetro acusa uma alta dosagem alcoólica. ‘‘Além de estar embriagado, ele estava participando de um racha e pegou meu filho na contramão’’, denuncia Tânia, que estranha o fato de a Delegacia de Alto Maracanã ainda não ter chamado nem seu marido para depor sobre o crime. O atropelamento aconteceu por volta das 18 horas, em frente à casa da família, na Rua da Pedreira, município de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba.
Na avaliação dos pais do menor, a polícia não está empenhada em esclarecer o caso. ‘‘Não sabemos nem mesmo o que está acontecendo na delegacia’’, disse Tânia, lamentando que apesar de teoricamente ter sido constatada a culpa, Batistela foi preso no dia do atropelamento e liberado sob o pagamento de fiança menos de 24 horas depois.
O escrivão Edson Paz rebateu as críticas da família, explicando que o inquérito já está instaurado e que a polícia está apenas esperando a conclusão dos laudos para então começar a ouvir as testemunhas. Lembrou, que deixou um cartão pessoal com os pais, para que eles entrassem em contato assim que estivessem em condições de prestar depoimento.
Segundo o escrivão, ele ainda pediu à família que levasse para prestar esclarcimentos alguns dos vizinhos que foram testemunhas do atropelamento. Se tudo correr dentro da normalidade, Paz acredita que o inquérito deve ser concluído e remetido à Justiça dentro de no máximo 30 dias. (G.F.)