Patinetes elétricos começam a funcionar em Londrina
Serão 490 equipamentos compartilhados espalhados em mais de cem locais nas regiões central e sul para deslocamentos de curta distância
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
Serão 490 equipamentos compartilhados espalhados em mais de cem locais nas regiões central e sul para deslocamentos de curta distância
Pedro Marconi

A partir desta sexta-feira (13) o londrinense tem uma nova opção de transporte. Foram oficialmente apresentados os patinetes elétricos compartilhados que poderão ser utilizados pela população em deslocamentos curtos. Os equipamentos pertencem a uma empresa do Cazaquistão, que obteve junto à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) autorização para operar na cidade pelo período de 90 dias.
Após este prazo o município vai avaliar como foi a funcionalidade e abrir um chamamento público para a continuidade e até ampliação do serviço. “A parte burocrática foi finalizada com a empresa apresentando seguros contra terceiros, seguro de vida, pagando pelo uso do espaço público e regularizando a situação para que possa explorar o serviço de maneira que não haja falhas. Depois dos três meses o município vai decidir qual modelo de chamamento público é viável e se apenas patinete ou também bicicleta elétrica, visando a concorrência”, destacou o presidente da companhia, Neto Almeida.
No mês passado a FOLHA mostrou que os patinetes elétricos começaram a funcionar, porém, a CMTU pediu a retirada justamente pela falta de regularização, o que agora foi superado. São cerca de 490 aparelhos que ficarão espalhados em 114 espaços entre a área central e a zona sul, por meio de estações digitais.
Cada local definido pode ter até quatro patinetes. A empresa está pagando R$ 11 mil pelo uso dos lugares. “É um modelo modal já utilizado em outras cidades do Brasil, tira o trânsito da rua e facilita. Colocamos autorizações, principalmente, próximas de ciclovias, lago Igapó, aterro, Zerão”, citou. “É um método de transporte rápido e que acreditamos que as pessoas vão aproveitar. É algo muito bacana e que o londrinense vai se acostumar. A contratação para o usuário será simples”, comentou o prefeito Marcelo Belinati.
REGRAS
A velocidade máxima será de 20 quilômetros por hora em ciclovias e seis quilômetros nos espaços de circulação de pedestres. As regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) indicam que não é necessária carteira de habilitação para conduzir este tipo de veículo. O capacete não é obrigatório, mas recomendado.
O custo para o usuário será de R$ 0,25 por minuto utilizado. Os interessados terão que baixar o aplicativo – chamado JET - e cadastrar o cartão de crédito. “No aplicativo vai fazer o cadastro, também poderá pagar pelo PIX. Nesse aplicativo vai visualizar onde está o patinete, onde irá retirar e devolver. O pagamento inicial é por desativação e depois por minuto”, explicou Darkhan Torekhanov, diretor de Relações Governamentais da JET. A empresa está presente em outras 14 cidades brasileiras, como Porto Alegre. Londrina é a primeira no Paraná.
COIBINDO FURTOS
Para coibir furtos os patinetes elétricos contam com GPS. “Cada equipamento é monitorado. Temos setores de segurança que estão monitorando em tempo real cada patinete. Temos ainda funcionários de segurança que atendem em casos de roubo e furto”, detalhou o empresário.

