Paróquia da zona oeste de Londrina realiza mutirão contra dengue
Grupo percorreu as ruas de quatro bairros para recolher objetos que poderiam servir de criadouro do Aedes aegypti
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 11 de março de 2025
Grupo percorreu as ruas de quatro bairros para recolher objetos que poderiam servir de criadouro do Aedes aegypti
Reportagem local

A Paróquia Nossa Senhora da Piedade, localizada na zona oeste de Londrina, realizou um mutirão de conscientização sobre a dengue no fim de semana. Pessoas de várias faixas etárias, incluindo crianças e jovens, saíram às ruas de dos bairros Tókio, Versalhes, Pinheiros e Industrial, com o objetivo de informar a comunidade sobre os cuidados necessários para o combate ao mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti.
O grupo entregou panfletos educativos aos moradores, lembrando-os da importância de manter os espaços limpos e livres de focos do mosquito Aedes aegypti. Os voluntários também recolheram lixo, embalagens e objetos que poderiam acumular água e servir de criadouros para o mosquito.

Todo o material recolhido foi concentrado em um terreno vazio ao lado da Unidade Básica de Saúde do jardim Tókio e, posteriormente, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização realizou a coleta.
Voluntários da paróquia observam que esta ação em prol do meio ambiente e da saúde da comunidade reflete o compromisso com a Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é "Fraternidade e Ecologia Integral".
A ação, além de promover a saúde pública, reforçou o papel da igreja e de seus fiéis em promover o bem-estar coletivo e o cuidado com a casa comum. O mutirão, que envolveu diferentes gerações, foi um exemplo concreto de como a fraternidade e a ecologia integral podem caminhar juntas, oferecendo uma solução prática para um problema que afeta a todos.

NÚMEROS
De acordo com último boletim divulgado pela secretaria municipal de Saúde, no dia 5 de março, Londrina tem 4.407 casos notificados, dos quais 435 foram confirmados e 2.604 descartados. Estão em análise outros 1.368 casos e não houve óbito pela doença. Os dados se referem ao ano de 2025.

