Vaccine and syringe injection It use for prevention, immunization and treatment from COVID-19
Vaccine and syringe injection It use for prevention, immunization and treatment from COVID-19 | Foto: kiattisakch

Em pouco mais de um mês, a página Paraná sem Fura-Fila, uma ideia da Controladoria-Geral do Estado para identificar quem desobedece à ordem de vacinação contra a Covid-19, recebeu 592 denúncias de 148 cidades, o que corresponde a 37% dos 399 municípios paranaenses. A lista com a quantidade de suspeitas é atualizada constantemente pelo governo. A última é da tarde desta segunda-feira (15). As identidades dos "furadores" são preservadas no levantamento.

O painel permite que o público visualize as irregularidades pelas 22 regionais de saúde do Estado. A que mais recebeu denúncias foi a de Curitiba, com 185. A 17ª, que abrange 20 municípios da região de Londrina, figura com 29 queixas. Dessas, 18 foram feitas somente em Londrina. Todas são investigadas pelo Ministério Público. A reportagem tentou contato com a promotora Susana de Lacerda, da Promotoria de Saúde, mas ela está de licença médica.

Segundo o balanço, a 15ª Regional de Maringá aparece na segunda colocação, com 42 denúncias, perdendo apenas para a capital. A 17ª está na terceira posição. Logo que foi criada, no começo de fevereiro, a ferramenta de controle recebeu 200 reclamações de fura-filas. No mesmo mês, uma equipe da Controladoria visitou 23 municípios. O órgão garantiu que a ação itinerante não teve o objetivo de fiscalização, mas de cumprimento do Plano Estadual de Vacinação.

MULTAS

A Câmara Municipal aguarda a sanção do prefeito Marcelo Belinati (PP) do projeto que prevê multas para quem descumpre o rito de imunização. A proposta da vereadora Sônia Gimenez (PSB) estipula o pagamento de R$ 24 mil para o agente público que cometer a infração, R$ 48 mil para quem se vacinar irregularmente contra o coronavírus e R$ 97 mil se o paciente for servidor municipal. O texto foi aprovado por unanimidade pelo Legislativo.

Com as multas a serem aplicadas pela prefeitura, a parlamentar acredita que as denúncias de fura-filas poderão diminuir em Londrina. "Se existe uma legislação local, a pessoa pensa duas vezes antes de se beneficiar de forma irregular da vacina. Os valores das multas são simbólicos pelo estrago que ela pode causar", disse Gimenez.

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