Operação mira organização que atuava dentro de presídios na região
Apuração do Gaeco e da Polícia Militar foi contra os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 27 de agosto de 2024
Apuração do Gaeco e da Polícia Militar foi contra os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico
Pedro Marconi
Seis pessoas foram alvo de prisão temporária nesta terça-feira (27) durante a segunda fase da operação “White Book”, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Londrina, em parceria com a inteligência da PM (Polícia Militar). Foram cumpridos outros 13 mandados de busca e apreensão, inclusive, na cadeia. Os investigados estavam nas cidades de Londrina, Ibiporã, na região metropolitana, Aparecida de Goiânia (Goiás) e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul).
Os promotores e a polícia apuram os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico comandados por uma organização criminosa de dentro de presídios no Paraná e outros estados. “Essa organização atua a partir dos presididos cometendo crimes para manter o funcionamento”, frisou Jorge Barreto da Costa, coordenador do Gaeco em Londrina.
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Ainda foram identificadas pessoas de fora da cadeia que davam apoio e executavam as ordens da organização na prática de crimes. “Foram apreendidas drogas, arma de fogo e várias anotações, além de equipamentos eletrônicos e celulares. Tudo isso será analisado, pelo Gaeco e o setor de inteligência da Polícia Militar, para identificar novos integrantes dessa organização e novos crimes”, projetou. Em Ibiporã foi vistoriada uma conveniência de bebidas que na verdade seria utilizada para lavagem de dinheiro de origem ilícita.
Na primeira fase da operação, em dezembro do ano passado, foi apreendido um celular com um integrante da facção criminosa que atuava na região de Ibiporã. A partir da análise dos dados neste telefone foram identificados outros integrantes do grupo, além de informações sobre o tráfico de drogas e comércio ilegal de arma de fogo.
O nome da operação refere-se ao fato de que, durante as investigações, o MPPR identificou uma pessoa vinculada à organização que atuaria no setor de cadastros, atividade denominada “livro branco”. Para tanto, valia-se de sua condição de pessoa com deficiência em cumprimento de prisão domiciliar.