Operários estão concentrados em ala que vai contar com quartos para partos humanizados
Operários estão concentrados em ala que vai contar com quartos para partos humanizados | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

O aditivo concedido pela Prefeitura de Londrina para finalização da reforma da maternidade municipal Lucilla Ballalai vence no dia dez de maio. No entanto, a obra vai demandar um período bem maior para ser entregue. Medição da primeira quinzena de março apontou que os trabalhos estão com 52,85% execução, ou seja, praticamente na metade com 19 meses de atividades.

O canteiro de obras foi visitado para vistoria do município nesta terça-feira (30). Durante conversa com representantes do poder público, o engenheiro responsável elencou uma série de contratempos para justificar o atraso. Entre os argumentos estão a dificuldade para conseguir materiais, defasagem entre a autorização da dilatação do prazo e liberação do local a ser revitalizado e o desafio de promover as intervenções com a unidade atendendo.

Justamente por conta disto, a reforma foi dividida em etapas. A ampliação, com construção de uma nova ala, foi entregue em novembro do ano passado. Atualmente, os operários estão concentrados numa das partes antigas e ainda falta a restauração da outra, que engloba quartos de pós-operatório e recepção. A empreiteira indicou a necessidade de mais 10 meses para terminar tudo, mas a prefeitura acredita que este prazo pode ser menor.

Segundo Marcelo Canhada, secretário municipal de Gestão Pública, a ideia inicial era de que o atendimento fosse suspenso para otimizar a reestruturação do espaço, porém, não foi possível diante da pandemia de coronavírus. “Acreditamos que em oito, nove meses, no máximo, Londrina deve ganhar uma nova maternidade. O projeto inicial era transferir os partos para o HU (Hospital Universitário). Com a pandemia tivemos que abandonar o projeto e não desativar a maternidade, com a reforma sendo feita por etapas para não sobrecarregar o HU”, destacou.

HISTÓRICO

As intervenções começaram em 2018, no entanto, a prefeitura rompeu o vínculo om a empresa que estava fazendo o serviço em razão de descumprimento contratual. A obra ficou parada por aproximadamente cinco meses, sendo retomada após novo certame ser lançado e uma empreiteira de Londrina ganhar, em 2019. O custo total é de R$ 6 milhões.

Obra foi fiscalizada na terça-feira
Obra foi fiscalizada na terça-feira | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

MELHORIAS

A reforma contempla a readequação de toda extensão interna da maternidade, com dez leitos para acomodar mulheres em situação de pré-parto e outros 40 para aquelas que já deram à luz. Também haverá novas salas para os profissionais de enfermagem, vacinação, realização de exames, coleta de leite humano e armazenamento de produtos. Haverá infraestrutura para realização de partos humanizados e ambiente totalmente climatizado.

“Será uma maternidade com o seu tamanho quase dobrado, melhorando condições de trabalho para os profissionais de saúde e oferecendo conforto e segurança para as mães e crianças. Serão quartos individuais. A mãe que vai fazer o parto pelo SUS (Sistema Único de Saúde) vai ter o mesmo conforto da mãe que faz o parto no hospital particular”, garantiu. A área total, com as mudanças, deve chegar a quase 3,5 mil metros quadrados.

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