A empresa DL Distribuidora de Medicamentos, de Brasília (DF), venceu um processo da Prefeitura de Londrina para compra de novos testes rápidos da Covid-19. Ela apresentou o menor preço entre as participantes, pouco mais de R$ 230 mil para fornecimento de até 33 mil exames. Cada unidade custará ao Município R$ 6,99. O edital previa o investimento de R$ 767 mil, mas o valor gasto foi bem menor. O contrato que será assinado vale por um ano.

Imagem ilustrativa da imagem Novos testes rápidos da Covid-19 devem chegar ainda neste ano em Londrina
| Foto: Agência Senado

Para o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, o resultado não significa que a quantidade máxima de testes será adquirida. "Vamos usando de acordo com a nossa necessidade. Devemos receber de 500 a mil unidades ainda neste ano. Elas não ficarão disponíveis nas UPAs e postos de saúde, por exemplo. Serão aplicadas em casos especiais, como os rastreamentos de surtos e para análise de profissionais de saúde, mas tudo vai depender dos apontamentos da Vigilância Epidemiológica", disse.

Machado garantiu que os exames adquiridos com a instituição brasiliense são diferentes dos enviados pelo Ministério da Saúde. "Estes que estamos comprando fazem um diagnóstico mais completo. É possível saber em que fase o vírus está, se mais grave ou não. A remessa que chega do governo federal não será interrompida. Tudo foi planejado pela secretaria. Não é uma compra aleatória", informou.

Além da DL, outras 10 empresas participaram do procedimento. Nesta terça-feira (15), a Secretaria de Saúde confirmou mais quatro mortes e 250 novos casos do coronavírus em Londrina. No Paraná, o cenário é ainda mais preocupante. No mesmo dia, foram 116 mortes e 2.458 pessoas infectadas, um verdadeiro recorde.