Moradores exigem rotatória Marcos NegriniMARINGÁEm 30 dias, deverão ser retiradas as caixas protetoras de fibras óticas da Telepar que estão atrapalhando as obras de uma rotatória no contorno sul da cidade Marcos Zanatta De Maringá A Associação dos Moradores do Conjunto Cidade Alta, em Maringá, promete responsabilizar a Telepar em caso de acidentes no acesso ao bairro, atravessando o Contorno Sul. A empresa, segundo o presidente da entidade, Mário Ferreira, está impedindo a obra de uma rotatória no contorno, que vai dar mais segurança no acesso a pelo menos seis bairros. A rotatória começou a ser construída no final do ano passado, mas não foi adiante porque a Telepar tem que retirar dois ‘‘armários’’ de telefonia na entrada do Cidade Alta. ‘‘A igreja do bairro, a Sanepar e a Copel já fizeram a parte deles, liberando uma área de 1,3 mil metros quadrados, mas a Telepar continua com as caixas de telefones lᒒ, reclama Ferreira. Ele revela que pelos moradores os armários já estariam fora da faixa de obra. ‘‘Nós pensamos em tirar as caixas, mas a gente depende do telefone’’, explica. A obra, pelo cronograma da prefeitura, deveria ser entregue em dezembro passado, beneficiando pelo menos 2 mil moradores. ‘‘Só o Cidade Alta tem mais de 400 casas’’, compara Ferreira. A assessoria de imprensa da Telepar, em Curitiba, informou ontem que a retirada dos armários, que abrigam o sistema de fibra ótica, exige a realização de um serviço especializado. Para realizar o serviço, a empresa passou um orçamento à prefeitura. Hoje um representante da Telepar estará em Maringá para assinar o contrato com o município, que já pagou o valor pedido, não revelado pelas partes. A partir do acerto do contrato a empresa espera fazer a transferência em no máximo 30 dias. O prazo normal, segundo a assessoria da empresa, é de 60 dias.