A família Hector Romeu Pereira da Silva, 11, precisa de ajuda para arrecadar recursos e pagar uma cirurgia e o tratamento para melhorar a sua mobilidade. O objetivo é tratar uma paralisia no pé, resultado de uma complicação na gravidez. A mãe, Vanessa de Macedo, 39, conta que morava em Colorado (Noroeste) e resolveu se mudar para Londrina para ter um atendimento especializado. “Eu pensava em mudar para Curitiba, mas tinha muito medo, então, descobri que aqui em Londrina teria um tratamento bem melhor, pelo SUS (Sistema Único de Saúde), por ser uma cidade metropolitana”, afirmou a mulher, que trabalha como diarista. Foi quando uma ex-cunhada, que mora em Londrina, disse para ela vir para cá.

Vanessa de Macedo com o filho Hector: "Não posso deixar meu filho nesta situação"
Vanessa de Macedo com o filho Hector: "Não posso deixar meu filho nesta situação" | Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

“Assim que cheguei a Londrina veio a pandemia (de coronavírus) e o tratamento que eu esperava obter pelo SUS não consegui, porque tudo parou. Eu cansei de esperar e não posso deixar meu filho nesta situação", lamentou Silva. Ela disse que realizou uma vaquinha virtual e conseguiu arrecadar R$ 2,5 mil. Parte do dinheiro foi usado para uma consulta com um ortopedista. Segundo ela, o médico informou que seu filho precisa primeiro de uma fisioterapia mais intensiva para fortalecer os músculos e também perder peso antes da cirurgia. “Se não começar uma fisioterapia mais intensiva a situação fica mais entrevada (deixa de ter a movimentação) e possivelmente haverá atrofia de todos os nervos. O problema dele é no pé e a atrofia está subindo ao joelho. Se fizer alguma coisa mais intensiva a gente pode reverter a situação, mas se ele continuar na cama a atrofia vai subindo e se atingir a bacia e a coluna a situação fica irreversível", afirmou.

Ainda de acordo com a moradora, a cirurgia precisa ser realizada entre esse ano e meio do ano que vem e custaria em torno de R$ 30 mil, sem contar os gastos com o pré e pós-operatório com as consultas e com a fisioterapia, por exemplo. Ela relatou que chegou a receber um depósito de R$ 500, mas acabou usando esse dinheiro para pagar a conta de energia elétrica da casa. “Tive que usar esse dinheiro, pois fiquei sem energia. Eu não posso ficar em casa e preciso trabalhar para pagar o aluguel e nos sustentar. Na minha conta pessoal de vez em quando alguém doa alguma coisa”, observou.

SERVIÇO - Quem quiser ajudar Hector da Silva pode telefonar para (43) 98452-0356

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