O diretor Marco Antônio Lopes de Azevedo, do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal da Prefeitura de Maringá (Noroeste), informa que no município funciona uma ambulância para atendimento emergencial de animais de rua feridos por atropelamento ou doentes. Eventualmente a equipe pode atender animais que precisam ser castrados. "O serviço se chama Emergência Animal e o veículo foi doado pelos bombeiros. Essa ambulância atende ONGS que acolhem esses animais e também animais de famílias de baixa renda. Em Maringá fizemos convênio com oito clínicas credenciadas e eventualmente realizamos o transporte da casa para as clínicas", aponta.

"Começamos esse serviço no fim de maio e em 40 dias realizamos 25 atendimentos. A gente tem um convênio já assinado com as faculdades de medicina veterinária da Uningá e da Unicesumar para atendimento de ocorrências de média complexidade e uma quantidade pré-determinada de cirurgias e exames para animais de rua", explica Azevedo. Segundo ele, os recursos são oriundos do Fundo de Defesa do Meio Ambiente, administrado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Maringá. Para este ano foram repassados R$ 1 milhão para o bem-estar animal. Com esses recursos realizamos 5,5 mil castrações e adquirimos dois veículos", relata.

Ele aponta que entre as principais dificuldades para a implantação do serviço estava a inexistência do convênio funcionando concomitante. "Demorou 15 dias para finalizar convênio. A instituição de uma ferramenta sem ter convênio dificulta o processo. É preciso ter pessoas para fazer a consulta, diagnosticar e realizar a cirurgia. Foi a maior dificuldade para nós", explica. Outro problema apontado por ele foi a destinação dos animais depois das cirurgias, após a alta. "As faculdades fecham na sexta-feira e por esta razão temos que retirar todos os animais de lá até quinta-feira", observa. Ele informa que o município possui o centro de controle de zoonoses, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal.(V.O.)