Imagem ilustrativa da imagem Luiza Brunet participa de evento sobre violência contra a mulher em Londrina
| Foto: Gina Mardones - Grupo Folha

Embaixadora do programa Mãos EmPENHAdas contra a Violência, a empresária e modelo Luiza Brunet esteve nesta sexta-feira (16) em Londrina para participar do 2º Seminário de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, promovido pela OAB-Londrina, Tribunal de Justiça do Paraná, Delegacia da Mulher, Prefeitura de Londrina e Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina). Brunet envolveu-se com a causa da violência contra a mulher depois de sofrer agressões do ex-companheiro, o empresário Lírio Parisotto. Em maio de 2016, a empresária acusou Parisotto de tê-la agredido em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Entre vários ferimentos pelo corpo, ela teve quatro costelas quebradas.

“Eu fico extremamente feliz com a possibilidade de falar com as mulheres ao redor do Brasil e fora do país. Me sinto privilegiada e poder dizer a elas que é possível sair de uma relação abusiva inteira e íntegra”, disse Brunet, que processou o ex-companheiro e ganhou a causa. A sentença contrária ao empresário foi finalizada em fevereiro deste ano. “Já compreendia bastante essa questão da violência porque eu sempre trabalhei com causas sociais e principalmente com a mulher, mas não sabia que era tão ruim sofrer violência. A minha maneira de ver hoje em dia é muito mais sensível”, comentou ela.

O programa Mãos EmPENHAdas contra a Violência foi criado em 2017 pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Mato Grosso do Sul e consiste em capacitar e qualificar profissionais de beleza e estética para identificarem casos de abuso e violência entre suas clientes e poderem encaminhar aos serviços que compõem a rede de assistência à mulher. Como embaixadora do programa, Brunet encoraja as mulheres a registrarem o Boletim de Ocorrência e denunciarem os agressores. “É uma ajuda para poderem compreenderem melhor a situação e saírem realmente íntegras da situação.”

“Muitas mulheres se identificam com a minha história. Minhas redes sociais basicamente viraram um consultório feminino e masculino também porque muitos homens me fazem relatos dizendo que não sabiam que estavam agredindo suas mulheres quando as ofendiam, as empurravam, as desqualificavam”, comentou Brunet.