Agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, com apoio da Polícia Federal do Brasil, prenderam no fim de semana o londrinense Hugo Dylan Hilario, de 30 anos, mais conhecido como HG. Ele foi encontrado numa mansão de luxo na cidade de Pedro Juan Caballero. Além dele, foram detidos dois capangas, também naturais de Londrina.

De acordo com a polícia paraguaia, HG era um “importante integrante do PCC e responsável pela onda de assassinatos ocorridos nos últimos meses na zona fronteiriça”. As forças de segurança do país vizinho ainda informaram que o criminoso coordenava atos de pistoleiros na região. Contra o rapaz havia mandados de prisão da Justiça brasileira por associação ao tráfico de drogas, porte ilegal de armas e tráfico.

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Entre os materiais apreendidos na casa em que HG estava estão duas caminhonetes, três fuzis, uma pistola, dinheiro, entre reais e dólares, e maconha. O trio ficará preso no Brasil. “O trabalho conjunto da Senad e da Polícia Federal brasileira reflete a eficácia da cooperação internacional e da colaboração interinstitucional no combate ao crime, reafirmando o compromisso dos governos de ambos os países com a promoção da segurança e da ordem pública”, pontuou a Senad, em nota.

INVESTIGADO PELA DENARC

Hugo Dylan já era alvo de uma investigação comandada pela Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) de Londrina, suspeito de determinar execuções em Santa Catarina e no Norte e Noroeste do Paraná. O irmão dele foi detido em janeiro, em Londrina, apontado como a pessoa que ordenou o assassinato de dois irmãos em março do ano passado, em Imbituba (SC).

O rapaz não foi preso na época da operação porque não foi encontrado no endereço onde os mandados foram cumpridos. “A partir dessa investigação (do caso de Imbituba) vimos que os mandantes e os executores estavam escondidos no Paraguai e tinham como atividade o envio de armas e drogas para Londrina. O monitoramento desses elementos trouxe os indícios de onde estavam e essas informações foram repassadas à PF”, detalhou o delegado da Denarc, Adilson José de Souza, em entrevista coletiva.