Lino Ramos
De Londrina
A 10ª Subdivisão Policial de Londrina terá um Grupo de Diligências Especiais (GDE), composto de quatro agentes e um delegado que será destacado para a cidade. Quando ocorrer a nomeação dos concursados da Polícia Civil, o grupo poderá ter até 10 policiais. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, João Ricardo Noronha, será um núcleo de inteligência da polícia civil para atuar em casos mais polêmicos como assaltos a bancos, carros blindados ou sequestros. Em Curitiba, o GDE atua junto ao Grupo de Operações Policiais Especiais (Cope). Noronha foi chefe do GDE em 87 e afirma que existe uma mística em torno desse grupo pela sua atuação em crimes de grande repercussão.
João Ricardo Noronha esteve ontem em Londrina onde se reuniu com o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Wanderci Corral Fernandes, e o delegado do Cope, Mário Ramos. Também participaram do encontro o delegado-adjunto da 10ª SDP, Acácio Gonzaga de Azevedo, e o delegado Lanevilton Theodoro Moreira, responsável pela equipe da Polícia Civil que está trabalhando na segurança do Pré-Olímpico. O delegado-geral afirmou que o GDE será comandado por um policial experiente e terá um banco de dados para auxiliar nas investigações. ‘‘A tendência é buscarmos a especialização dentro da polícia, com atuação ágil, rápida e inteligente’’, comentou.
De acordo com o delegado-geral, o GDE irá receber orientações do Cope, atuando em casos de maior poder ofensivo. ‘‘Será pouca gente mas com especialidade no combate ao crime organizado, em casos de maior potencial ofensivo’’, resumiu. A proposta é dar condições ao Grupo de Diligências Especiais para a troca rápida de informações com outras subdivisões policiais. Segundo Wanderci Corral Fernandes, a sede da 10ª Subdivisão tem espaço físico para o funcionamento do GDE, que entrará em operação quando chegar o delegado designado para a função.
João Ricardo Noronha disse ainda que a Polícia vai realizar um trabalho em parceria com as empresas de segurança privada que atuam no Paraná e que abrangem mais de 12 mil profissionais cadastrados pela Secretaria de Segurança Pública. ‘‘Queremos ter um canal direto das empresas com a Segurança Pública, revelando empresas irregulares e que muitas vezes se envolvem na prática de crimes’’, afirmou o delegado-geral.
João Ricardo Noronha adiantou que a Polícia Civil também pretende realizar um trabalho preventivo contra roubos e assaltos envolvendo os condomínios residenciais das grandes cidades.Quatro agentes e um delegado serão designados para os casos mais polêmicos, como assaltos a bancos, a carros blindados e sequestros
Mário CesarPARCERIAJoão Noronha, delegado-geral da Polícia Civil, disse que o GDE atuará em crimes de grande repercussão