A Covid-19 virou assunto do passado na sociedade, no entanto, o imunizante para proteger contra a doença segue à disposição na rede pública de saúde. Diferentemente da época aguda, em que toda a população era incentivada a se proteger, agora são grupos específicos que podem ter a dose aplicada. Nesta semana, Londrina recebeu cerca de 1.740 doses da Pfizer Pediátrica, com a tecnologia atualizada em relação a novas cepas.

Esta vacina é indicada para crianças de seis meses a menores de cinco anos. “As crianças fazem parte do calendário de vacinação. Se já tomou uma dose este ano, não toma mais em 2024”, destacou à FOLHA o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.

LEIA TAMBÉM: Unidades de Saúde do União da Vitória e Lindóia são reabertas

Além do público infantil, idosos a partir de 60 anos e pessoas com doenças crônicas ou que atuam na área da saúde também pode buscar a imunização em uma das 54 UBS (Unidades Básicas de Saúde). “Os idosos tomam a vacina duas vezes por ano. É de seis em seis meses. Já quem tem doença crônica ou é profissional de saúde é uma vez por ano”, detalhou.

A população em geral que já tomou as doses, conforme foi sendo orientado pelo Ministério da Saúde, não tem mais prescrição para ser vacinada. “Já quem nunca tomou a vacina, seja jovem ou adulto, tem a indicação de tomar a vacina nova, que protege contra as variantes que surgiram por último”, orientou. A vacina para adultos é fabricada pelo laboratório indiano Serum/Zalika.

A cidade tem atualmente aproximadamente cinco mil doses de imunizantes, entre os de crianças e maiores de idade. Ao procurar um posto de saúde é necessário levar documento oficial com foto e carteira de vacinação.

Machado comentou que o município nunca deixou de ter casos confirmados, no entanto, a proporção é infinitamente menor do que foi no passado. “Registramos um óbito em outubro, outro em novembro. Quem o Ministério da Saúde indicou é bom estar com a vacina em dia, porque numa eventual contaminação tem chance de ter a forma grave da doença”, advertiu.