Londrina tem quatro pontos com radares fixos de velocidade em teste
Novos aparelhos foram instalados na avenida Leste-Oeste, perto do Terminal Central; CMTU faz ajuste nas faixas de rolamento da avenida JK
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Novos aparelhos foram instalados na avenida Leste-Oeste, perto do Terminal Central; CMTU faz ajuste nas faixas de rolamento da avenida JK
Pedro Marconi
Londrina está atualmente com quatro pontos com radares em teste, ou seja, os equipamentos flagram a velocidade dos motoristas, mas ainda não multam, o que foi indicado por meio de placas. Dois lugares já têm chamado a atenção dos motoristas desde julho: a entrada e saída da trincheira da avenida Leste-Oeste, no cruzamento com a Rio Branco.
Nesta localidade, os aparelhos foram apenas deslocados nos últimos dias. “Por uma questão técnica - para poder colocar as câmeras mais voltadas para as faixas de trânsito – foi preciso fazer um remanejamento para trás (do túnel)”, justificou a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
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O outro radar em teste foi instalado na semana passada também na avenida Leste-Oeste, mas na esquina com a rua São Vicente, perto do Terminal Central, no sentido Dez de Dezembro-Luigi Amorese, onde a velocidade máxima permitida a é de 60 km/h. O último está localizado na avenida Dez de Dezembro, no cruzamento com a rua Potiguares.
“Os aparelhos foram colocados para mapear o comportamento dos condutores, verificar quais são as condições de trafegabilidade nestes locais e identificar qual a velocidade que os motoristas têm desenvolvido ao passar por esses trechos”, destacou a companhia.
SEM PRAZO
Não existe um prazo para a finalizar a avaliação destes equipamentos. “Se os números indicarem realmente a necessidade de um controle de velocidade nestes pontos eles vão ser oficializados e passar a operar e emitir autuações de trânsito. Por enquanto, isso não tem data para acontecer e nem é certo se vai acontecer ou não”, frisou.
A possibilidade de a cidade ter mais pontos com fiscalização eletrônica divide alguns condutores. “O radar evita que a pessoa dirija correndo, mas já tem um monte em Londrina, não precisa de mais. Se não fica exagerado para uma cidade do porte da nossa”, opinou o entregador Cleverson Silva. “Muita gente pode não gostar, mas só leva a multa quem não respeita a velocidade ou avança o sinal vermelho. Quem anda certo não precisa ter receio”, comentou o autônomo Timotéo Fernandes.
Em maio deste ano a CMTU ativou novos pontos com radares: nas avenidas Castelo Branco, Soiti Tarumã e José Del Ciel Filho. Os aparelhos foram testados nestes endereços por cerca de seis meses, quando acabaram oficialmente ligados e passaram a autuar os condutores acima da velocidade.
MAIS DE 80 PONTOS
O município tem hoje 82 pontos com fiscalização eletrônica fixa, sendo que 28 ainda flagram o avanço do sinal vermelho e a parada sobre a faixa de pedestres. A velocidade nestes locais varia de 40 km/h a 60 km/h. Na avenida Leste-Oeste, por exemplo, que é uma das mais movimentadas, tem apenas um radar, no cruzamento com a rua Amapá, que foi ligado em novembro de 2022.
De 2019 até junho deste ano a CMTU aplicou 244 mil multas com radares fixos, em que 20.320 foi apenas no primeiro semestre de 2024.
MUDANÇA NA JK
Quem passa pelo cruzamento da avenida Juscelino Kubistchek com a Higienópolis, no centro, tem encontrado uma mudança significativa no trânsito. Ao invés de três faixas de rolamento na JK, no sentido Tiradentes-Santos Dumont, os motoristas têm duas para seguir viagem na altura da rotatória, com a terceira pista, à direita, ficando obrigatoriamente para a conversão na Higienópolis, para quem sobe em direção à avenida Madre Leônia Milito.
A nova pintura foi finalizada na tarde de terça-feira (27). “A CMTU aproveitou o recapeamento da via, que encobriu toda a sinalização antiga, para promover ajustes. As mudanças foram efetivadas, pois, mesmo com a demarcação de sinalização no asfalto e a implantação de placas explicando os movimentos permitidos em cada faixa de rolamento no interior da rota, muitos condutores insistiam, por exemplo, em seguir pela JK estando posicionados na faixa mais próxima ao canteiro, o que vinha causando conflitos e risco de colisões”, argumentou a companhia.