Londrina representará o Brasil no mundial de profissões na China

Thiago Rocha de Araújo, de 19 anos, vai representar o país na WorldSkills International, a maior competição profissional de nível técnico do mundo, que tem data para acorrer no mês de outubro em Shanghai, na China. O torneio WorldSkills International é realizado a cada dois anos, desde 1950, e entre os seus objetivos estão o de promover o intercâmbio entre os jovens profissionais de várias regiões do mundo além da troca de conhecimentos em inovações tecnológicas.

O resultado saiu na manhã desta sexta (04), após três dias de provas, em que Thiago disputava a vaga para o mundial com outros competidores dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Bahia na modalidade #53 – Computação em Nuvem. O londrinense recebeu a notícia com extrema alegria, já que foram anos de preparo até a chegada dessa semana de provas.

“É muito gratificante. Eu estou há três anos estudando especificamente para esse momento e é uma alegria sem igual, porque a gente vê o trabalho de três anos e percebe que tudo valeu a pena, todas as horas de estudo, todas as noites acordado, todo o trabalho duro, no fim tudo vale a pena”, conta.

Thiago é formado em Técnica em Informática pelo Senai Londrina e trabalha como Engenheiro DevOps na fintech norte-americana WEX. O jovem sente muito orgulho em levar o nome da cidade para o mundo e agradece, sobretudo, aos professores e ao Senai, por estarem o tempo todo ao seu lado nessa caminhada: “Representar o Brasil é uma honra muito grande, principalmente em estar levando o nome da nossa cidade de Londrina, do nosso estado e também do Senai, que é uma instituição que sempre me ajudou”.

Mas o que é computação em nuvem?

Essa tecnologia consiste no fornecimento de serviços de computação, como armazenamento pela internet, por exemplo. A computação em nuvem é uma área em constante desenvolvimento e pode oferecer inovações mais rápidas, recursos flexíveis e economias de escala.

Na competição, a modalidade da Computação em Nuvem “procura aplicar uma prova sempre utilizando os melhores padrões de arquitetura em nuvem que o mercado oferece, como padrões de segurança, de disponibilidade, de escalabilidade e de resiliência” conta Thiago. Lá, será cobrado dos competidores aplicar esses padrões dentro de uma prova, a qual pode exigir, também, a criação de um projeto novo.

* Sob a supervisão de Adriana De Cunto, chefe de Redação

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