Imagem ilustrativa da imagem Londrina entra em consórcio de municípios para compra de vacinas
| Foto: Fábio Alcover/ Arquivo Folha 31-01-2018

A prefeitura assinou, na terça-feira (3), o protocolo de intenções para participar do Consórcio de Municípios do Brasil para a compra de vacinas contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelo chefe do Executivo municipal nas redes sociais. Na publicação, Marcelo Belinati informou que a após a formalização do consórcio, liderado pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos), a cidade terá condições legais de adquirir até dez imunizantes diferentes para a população.

As vacinas aptas a serem compradas por meio do grupo são a Coronavac, Oxford/Astrazeneca, Covaxin, Pfizer/Biontech, Moderna, Janessen, Novavax, Sputnik V, Soberana 2 e Sinopharm. Até terça-feira, municípios da região haviam demonstrando interesse no consórcio, como Cambé, Tamarana e Bela Vista do Paraíso. Também querem participar do consórcio Curitiba, Maringá e Foz do Iguaçu.

“Londrina foi uma das primeiras cidades a fazer a adesão, para quando o consórcio se formar juridicamente, tenhamos a possibilidade (de compra). No início do ano o prefeito assinou o termo de intenção de compra da Coronavac. Estamos monitorando todas as possibilidades de modo que nosso objetivo é que a vacinação avance cada vez mais rápido. Temos a convicção que somente com a vacina conseguiremos colocar fim na pandemia”, destacou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.

A expectativa é que os vereadores das Câmaras Municipais aprovem a adesão até 19 de março. Com a aprovação do Legislativo, será garantida a institucionalização do contrato. A Frente Nacional de Prefeitos definiu, no início desta semana, os trâmites para que o consórcio seja constituído e instalado até 22 de março. A intenção é que a entidade haja caso o Governo Federal não consiga suprir a demanda nacional, por meio do Plano Nacional de Imunização.

A FNP reúne 412 cidades com mais de 80 mil habitantes, mas os municípios que estão fora desta característica também vão poder participar. Em fevereiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a aquisição de imunizantes e insumos diretamente pelas prefeituras nos casos de descumprimento do plano nacional ou de insuficiência de doses.

Atualizada às 11h28