A Liga de Combate ao Aedes, composta por professores e alunos da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal) irá aplicar um questionário nas escolas municipais de Londrina para mensurar o resultado do projeto, que é o de combater o mosquito transmissor da dengue por meio de histórias em quadrinhos educativas.

Imagem ilustrativa da imagem Liga de Combate ao Aedes usa quadrinhos para conscientizar estudantes
| Foto: Reprodução

"Desenvolvemos as histórias em quadrinhos em 2015 e em 2017 houve edital da Sema (Secretaria Municipal do Ambiente) para o Proverde e fomos contemplados com R$ 43 mil para impressão das HQs”, relata Paula Napo, professora especializada em Design informacional. “Queremos saber se o material teve boa aceitação e se sensibilizou as pessoas. Em fevereiro fez um ano que as HQs foram entregues nas escolas."

Na época foram impressos 25 mil exemplares das histórias "Todos contra o Aedes". Outros 50 mil exemplares foram impressos dos HQs "Tão Fácil", direcionado aos adolescentes de 13 a 17 anos, e "O que não fiz", produzido para faixa etária acima de 18 anos. O material destinado à faixa etária entre 6 e 12 anos foi todo distribuído na rede municipal de Educação. Já o material destinado ao público acima de 18 anos foi distribuído na universidade. “Ainda temos alguns exemplares ao público entre 13 a 17 anos”, destaca. O material continua disponível para baixar no site projetolcauel.wixsite.com/website.

Segundo a professora, o resultado dos questionários também servirá para determinar se há a necessidade de criar mais produtos que possam auxiliar no trabalho contra a dengue. “Como hoje o uso das redes sociais está alto, pretendemos desenvolver um produto para esse meio", projeta. Ela explica que sua disciplina utiliza ferramentas e narrativas gráficas para transmitir informações sérias de forma leve, com objetivo de colaborar com a comunidade.

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APLICATIVO

O grupo também criou um aplicativo gratuito (Combate ao Aedes), disponível no Google Play, mas que está em fase beta (em desenvolvimento) e que hoje disponibiliza apenas uma lista de checagem para que as pessoas inspecionem as suas casas. O aplicativo deriva de um checklist físico elaborado pelo GT Aedes (Grupo de Trabalho de Vigilância e Controle do Aedes na UEL), que desde 2015 realiza diversas ações.

“Essa pesquisa nas escolas também nos auxiliará no aprimoramento do App. Queremos desenvolver uma ferramenta que permita identificar a localização do usuário e que possibilite levantar estatísticas para ver se tem muito foco. O objetivo é que esse banco de dados seja direcionado para o pessoal da saúde, para auxiliar no combate ao mosquito”, observa.

Segundo ela, a concretização do que ela chamou de fase dois depende de muitas variáveis. “Se não houver interrupções acredito que em três meses esse aprimoramento possa ser desenvolvido, ou ainda neste primeiro semestre”, destaca. "Ainda estamos fazendo testes com moradores para ver se está rodando direito", afirma.

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Ela diz que a Liga tem acompanhado com preocupação o noticiário sobre o risco de epidemia explosiva na cidade e tem compartilhado essas informações por intermédio de grupo de WhatsApp.