O resultado do último LIRAa ( Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti) em Campo Mourão (Centro-Oeste) mostra uma situação preocupante no município. Realizado pela secretaria municipal de Saúde nos últimos dias, o levantamento apontou um índice geral de 5,30%. A porcentagem está muito acima do que preconiza o Ministério da Saúde, que é abaixo de 1%o. O levantamento anterior, realizado no final do mês de outubro de 2022, apontava infestação do mosquito transmissor da dengue em 2,46%.

Das 43 localidades trabalhadas em Campo Mourão, 25 registraram índice acima de 4%. Os maiores índices foram constatados nas localidades Jardim Indianópolis (13,95%) – de cada 100 moradias 14 têm infestação do mosquito transmissor da dengue -, Alvorada (12,82%), Tropical 1 (12,50%) e Novo Horizonte (11,11%).

Há ainda 11 localidades com médio risco, com infestação de 2%; e oito localidades com índice de 0%. “O índice predial da cidade de 5,30% demonstra que de cada 100 casas dentro da nossa cidade, encontramos larvas do mosquito em cinco ou seis casas, em média”, observa Marinalva Ferreira da Luz, coordenadora dos Trabalhos, da secretaria.

Dos 1.773 imóveis verificados, em 94 foram encontrados focos. O período epidemiológico começou em dezembro, e a preocupação aumenta com as constantes chuvas. Pelo menos 73% dos focos foram encontrados em residências, a maioria no lixo reciclável nos quintais. Há dois casos comprovados no município, do mês de dezembro.

“O cuidado então deve ser redobrado, devemos nos conscientizar, vamos intensificar nossos trabalhos de verificação, se necessários vamos seguir notificando, multando, e em contrapartida, realizar nossas caminhadas ecológicas e outras ações de conscientização e cuidados que pudermos realizar junto à população. Pois a dengue pode matar”, detalhou. (Com informações da Prefeitura de Campo Mourão)

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