Projetos trazem benefícios e fazem com que os bebês tenham um maior desenvolvimento
Projetos trazem benefícios e fazem com que os bebês tenham um maior desenvolvimento | Foto: Divulgação/HU



Pioneiro em ações humanizadas voltadas aos prematuros em Londrina, o Hospital Universitário (HU) desenvolve atualmente oito projetos - método canguru, hidroterapia, ofurô, musicoterapia, redeterapia, cuidado centrado na família, terapia ocupacional e o horário do soninho. Todos possuem o objetivo de estimular a recuperação dos bebês e a boa estadia deles enquanto estão no ambiente hospitalar, acalmando-os.

Leia Mais:
Projeto em Londrina ajuda bebês prematuros a se sentirem protegidos na companhia de bonecos de crochê

"Todos esses projetos trazem benefícios e fazem com que os bebês tenham um maior desenvolvimento e crescimento. Quando usamos estas estratégias neuropsíquicas percebemos, com notoriedade, que a criança fica muito mais equilibrada nas reações corporais e também nas psíquicas", ressaltou a enfermeira-chefe e coordenadora da UTI e UCI neonatal do HU, Valéria Costa Evangelista da Silva.

Todos os prematuros, cerca de 20 atualmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e no Centro de Terapia Intensiva (CTI), participam dos projetos desenvolvidos no hospital em alguma etapa desde o nascimento. As ações também são usadas para ajudar na aproximação dos pais com os bebês, sendo uma forma de terapia para os familiares, que se integram na evolução do filho. "O método canguru, por exemplo, que faz com que a mãe, o pai e até mesmo o irmão tenham um grande contato pele a pele com o bebê, tem feito com que os casos de infecções diminuíssem", contou. "Já a musicoterapia acalma até os funcionários", completou.

Há 25 anos trabalhando no setor neonatal do hospital, Valéria relembra o progresso no tratamento de crianças prematuras, muito graças aos projetos. "Hoje a criança sai com uma maior qualidade de vida do que antigamente. Com a junção da tecnologia com as ações humanizadas que desenvolvemos, a evolução das crianças é maior, por mais prematuras que elas nasçam."

Em fase de estudos, o Polvinho também está na pauta do HU para ser implementado, precisando passar antes pelos testes de higienização e aprovação da diretoria. Enquanto isso, as mães, que participam da terapia ocupacional uma vez por semana já estão produzindo os bonecos, como mais uma forma de aproximar família e bebê. (P.M.)