Histórico do Caso Evandro
1992
6 de abril - O menino Evandro Ramos Caetano, de 7 anos, desaparece no caminho entre a escola e a casa dele (uma distância de aproximadamente 100 metros), em Guaratuba, por volta das 9 horas
11 de abril - Um corpo é encontrado mutilado num matagal próximo à casa de Evandro. Ademir Caetano, pai do menino, reconhece o corpo como sendo o do filho
19 de junho - O engenheiro Diógenes Caetano da Silva denuncia ao Ministério Público, em Curitiba, que a morte do sobrinho Evandro teria ocorrido em um ritual de magia negra
1º de julho - O serviço secreto da PM prende o pai-de-santo Oswaldo Marcineiro e seu auxiliar, Davi dos Santos Soares, e incrimina mais cinco pessoas. A PM não esclarece como desvendou o crime
2 de julho - A juíza Anésia Kowalski, de Guaratuba, decreta a prisão de Celina e Beatriz Abagge. No mesmo dia, em Curitiba, a PM prende Vicente de Paula, também acusado no crime
3 de julho - Mais dois acusados são presos em Guaratuba: Sérgio Cristofolini e Airton Bardelli. Todos são transferidos para Curitiba. No mesmo dia, o então prefeito de Guaratuba, Aldo Abagge (marido de Celina), pressionado, se licencia do cargo
14 de julho - O delegado Ricardo Noronha conclui o inquérito policial, indiciando os sete acusados por homicídio triplamente qualificado
3 de agosto - O prefeito Aldo Abagge tenta reassumir a prefeitura, mas é impedido pela população. No dia seguinte, a Câmara Municipal cassa o mandato do prefeito e empossa o vice
11 de dezembro - Exame de DNA confirma que os restos mortais encontrados no matagal são de Evandro
1993
9 de junho - Celina e Beatriz Abagge afirmam que as confissões foram obtidas sob tortura
13 de setembro - O Ministério Público pede a condenação dos sete acusados.
25 de novembro - A juíza Anésia Kowalski decide mandar os acusados a júri popular.
1996
2 de abril - Juíza concede prisão domiciliar a Celina e Beatriz
18 de setembro - O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) concede prisão domiciliar para os outros acusados
1998
9 de março - Osvaldo Marcineiro, Davi Soares e Vicente de Paula são submetidos a júri popular em São José dos Pinhais, mas a jurada Valcenir Bernardino passa mal e o julgamento é transferido para o dia 22 de abril