A Secretaria Municipal de Turismo de Guaíra (115 km a sudoeste de Umuarama) e a Foztur, empresa municipal de turismo de Foz do Iguaçu, assinaram esta semana um convênio para resgatar a história da Ciudad Real del Guahyrá, que existiu há quase 500 anos na foz do Rio Piquiri, no município de Terra Roxa, vizinho a Guaíra.
A intenção é resgatar objetos enterrados, construir a réplica de uma redução jesuítica e montar estrutura de lazer para atrair turistas e incluir Guaíra no roteiro das missões jesuíticas, que também deixaram ruínas no Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina.
Pesquisa Da Ciudad Real del Guahyrá, restaram apenas sinais das construções no chão, hoje cobertos por capim e mato. A área está dentro de uma fazenda particular.
O trabalho incluirá pesquisas junto a entidades espanholas sobre a origem da cidade e de seu fundador, o capitão espanhol Ruiz Dias Melgarejo. Depois, as escavações arqueológicas e reconstruções no local das ruínas.
As buscas arqueológicas na antiga cidade serão coordenadas pelo professor de arqueologia da Universidade Federal do Paraná, Igor Schmits, profundo conhecedor da história da passagem dos padres jesuítas pela América do Sul.
Segundo o secretário de Turismo de Guaíra, Pedro Venâncio, o município ficou encarregado de organizar eventos técnicos, laudos arqueológicos e visitas às ruínas missioneiras do Paraguai e da Argentina para aprender a administrar este tipo de patrimônio turístico e cultural.
Venâncio lembrou que resgatar a história de Ciudad Real Del Guahyrá e transformar o local em área de visitação pública é um projeto demorado e que exige paciência.
‘‘A assinatura desse projeto com a Foztur é só o primeiro passo de uma longa caminhada’’, observa Venâncio. Entretanto, trata-se do primeiro esforço concreto para evitar que um patrimônio de valor histórico incalculável para a região e o Paraná se percam de vezArquivo FolhaMemóriaMonumentos e igreja destacam a passagem dos jesuítas pela regiãoVânia Moreira