Na mitologia grega, a Fênix é a ave que representa o renascimento e a esperança. São esses mesmos sentimentos que o cursinho pré-vestibular Fênix carrega há seis anos, fazendo da educação um caminho para recomeçar e gerar oportunidades. “Acreditamos muito na educação como motor do desenvolvimento social para um País melhor, mudança de vida”, destacou Alan Antonio, o Jagua, professor de biologia e coordenador do curso.

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O projeto começou em 2017 com três jovens da UEL (Universidade Estadual de Londrina) que tinham o intuito de atender estudantes sem condições de bancar os estudos de preparação para o vestibular da instituição e o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). “Estou no projeto desde 2022, acabamos ficando um ano parados em razão da pandemia de Covid-19. Assumi a coordenação em fevereiro deste ano. Conheci o projeto por meio de amigos que davam aula e falavam muito bem”, contou.

As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h45, em duas salas do colégio estadual Vicente Rijo, no centro. As vagas para as novas turmas estão abertas. São 80 oportunidades e as inscrições podem ser feitas até esta quarta-feira (15) por meio do link disponível no Instagram @cursinhofenix. O único pré-requisito é ter feito o ensino médio em escola pública ou estar cursando o terceiro ano na rede pública de ensino.

São quatro etapas de seleção. “A primeira é a inscrição. A segunda a confirmação, no dia 18 de março, em que a pessoa terá que ir no Vicente Rijo assinar o interesse. Desta forma conseguimos ver aqueles que realmente querem. A terceira fase é passar pela prova classificatória, no dia 25, em que selecionaremos os 80 primeiros colocados. A última é a matrícula, também presencial, no dia 1º de abril”, detalhou. As aulas terão início em três de abril.

O cursinho é totalmente gratuito e se sustenta com doações. “Toda a aula o professor entrega, sem custo, uma lista de exercícios. Temos parceria com uma gráfica e estamos fechando outra parceria. O aluno monta o material a partir das aulas e o único custo é transporte”, destacou.

PROFESSORES VOLUNTÁRIOS

São 23 professores formados ou que estão concluindo a graduação, sendo a grande maioria vinda da UEL, e que atuam em diversos colégios públicos e privados. Os docentes, que realizam o trabalho voluntário, são definidos por meio de processo seletivo, em que o interessado apresenta uma aula para uma banca e na sequência passa por entrevista. “Vemos se pessoa tem perfil solidário”, afirmou Jagua.

O coordenador ressaltou que o projeto ainda é uma forma de devolverem para a sociedade o que a universidade lhes ofereceu. “Além de estarmos fazendo o que amamos, o cursinho auxilia na nossa formação para que sempre estejamos dando aula. Estamos envolvidos em vidas e sonhos, que muitas vezes estão engavetados. Alunos que têm vontade de chegar na universidade, mas não têm dinheiro para cursinho.”

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