O Governo do Estado rompeu o contrato com a empresa que havia vencido a licitação para construir o viaduto da PUC, na zona oeste de Londrina. A medida acontece quase três meses depois do evento feito na BR-369 para marcar a assinatura da ordem de serviço para início dos trabalhos. Neste período, nada foi feito pelo consórcio que reunia as empreiteiras Gaissler Moreira Engenharia Civil Eirelli, Legnet Engenharia Ltda e Vitis Engenharia Ltda.

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Em comunicado encaminhado pela assessoria do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado justificou a decisão. “Estamos retirando a empresa vencedora da licitação por descumprimento contratual e falta de compromisso com o cronograma. Estamos sendo rigorosos com o cronograma”, afirmou Sandro Alex de Oliveira. Em maio, a FOLHA mostrou que a construtora havia sido notificada pelo Estado por conta do atraso.

A segunda colocada no certame foi convocada para assumir a edificação e aceitou. A empresa é a Contersolo Construtora de Obras, com sede em Mandaguaçu (Noroeste), que esteve no consórcio responsável pela construção do viaduto da Bratislava, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina). “É uma empresa que executou dentro do prazo. Pode ser que neste momento perderemos um mês, mas vamos ganhar um ano com uma empresa comprometida”, garantiu o secretário.

A obra em Cambé deveria ter ficado pronta em 18 meses – somando a confecção dos projetos e as intervenções -, porém, foi entregue com três meses de atraso, em junho do ano passado. A reportagem questionou o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná sobre a data em que a construção do viaduto do PUC será retomada e o valor final com a alteração, porém, o órgão informou que a única manifestação seria a fala de Sandro Alex.

O viaduto ficará no cruzamento da BR-369 com a avenida Jockei Club, com a rodovia sendo elevada e a execução de uma passagem inferior com duas pistas duplas ligadas a duas rotatórias. As novas pistas terão faixas de rolamento de 3,5 metros cada, com acostamentos e faixa de segurança. Já as alças contarão com 6,5 metros de largura. Também serão construídas novas calçadas em concreto. O custo total, incluindo o projeto, era de R$ 28 milhões. A previsão é de um ano de serviços, a partir da autorização.

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