GM atendeu quase três mil ocorrências em prédios públicos
Balanço ainda aponta que a central da corporação recebeu cerca de 30 mil chamadas por meio do 153 no ano passado
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
Balanço ainda aponta que a central da corporação recebeu cerca de 30 mil chamadas por meio do 153 no ano passado
Pedro Marconi - Grupo Folha
A GM (Guarda Municipal) atendeu 2.717 ocorrências relacionadas a prédios públicos de Londrina, como escolas e unidades de saúde,ao longo de todo o ano passado. O número representa 26% do total de boletins registrados entre janeiro e dezembro de 2020 pela corporação: 10.308. Em 2019 foram 1.732 ocorrências de atos de vandalismo ou furto envolvendo imóveis municipais. Segundo o secretário de Defesa Social, Pedro Ramos, o aumento é resultado de projetos que foram implantados.
Entre as iniciativas estão o “Informar para Proteger” e o “Monitorar para Proteger”, com divulgação de informações de segurança preventiva para servidores e moradores e sistema de alarme monitorado. “Esse crescimento expressivo se deu por conta da forma que a guarda passou a trabalhar, com projetos de esclarecimento. Isso antecipa a ocorrência antes do prejuízo. Gerou uma demanda (essas ações), mas que estava reprimida”, destacou.
Boletins relacionados ao tráfico de drogas totalizaram 65, dos quais 17 foram no entorno de prédios públicos. A central que recebe as chamadas pelo 153 atendeu, nos últimos 12 meses, 30.511 chamadas. “Instalamos dispositivo que permite gravar as ligações e, a partir disso, pudemos discutir internamente se foi bom o atendimento. Com isso diminuíram os trotes e as reclamações sobre o atendimento”, afirmou.
As atuações da chamada Lei Seca somaram 486 registros. A legislação, aprovada em 2018 pela Câmara de Vereadores, proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em via públicas das 22h até 8h do dia seguinte, sob pena de multa de R$ 500. Foram atendidas ainda 58 denúncias de ocupação irregular em terrenos que pertencem à prefeitura.
MARIA DA PENHA
Em 2020 foram contabilizadas mais de 100 prisões de suspeitos por tráfico de drogas, violência doméstica e pessoas com mandados de prisão em aberto. A Guarda Municipal é responsável pela Patrulha Maria da Penha em Londrina. A central de telefonemas recebeu 625 chamadas, sendo que 352 eram de mulheres com medidas protetivas.
PANDEMIA
Desde o início da pandemia de coronavírus em Londrina, em março, a GM recebeu a incumbência de fiscalizar os decretos municipais em relação à doença. Em nove meses foram 10.360 ligações de possíveis infrações, com 702 flagrantes de aglomerações em praças, parques e outras vias públicas. “No início tivemos muita gente sem máscara, com a flexibilização veio os problemas com horário de estabelecimentos e depois surgiram situações dos eventos coletivos, com festas clandestinas e atividades esportivas não autorizadas.”
No final do ano a guarda chegou a encerrar festas com cerca de 300 pessoas. “É um ambiente contaminado com bebidas, drogas, não tem receptividade positiva e precisamos de um efetivo maior”, explicou.
DEFESA CIVIL
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil atendeu no ano passado 361 ocorrências, das quais 166 foram quedas de árvores; 96 vistorias estruturais; 51 derramamentos de óleo na pista; 27 destelhamentos; 12 alagamentos; cinco deslizamentos; três acidentes com produtos perigosos e um incêndio florestal.