Dois gatos do mato e um macaco-prego foram resgatados em diferentes regiões do Paraná e encaminhados ao Hospital Veterinário da UniFil, em Londrina, onde foram reabilitados.

Os dos gatos do mato foram encaminhados quarta-feira (2) pelo IAT (Instituto Água e Terra) para o ZOO Mais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde serão criados em ambiente adequado. Ambos chegaram órfãos, ainda filhotinhos, e como perderam o contato com a natureza e os ensinamentos das mães sobre como se proteger e se alimentar, terão de permanecer em cativeiro.

Imagem ilustrativa da imagem Gatos do mato e macaco-prego são resgatados e reabilitados em Londrina
| Foto: Divulgação - HV da Unifil

SPOT

O macho chamado Spot pela equipe do HV passou por duas cirurgias para amputação de uma pata. O animal teve dilaceração grave causada por lâmina de colheitadeira, numa lavoura em Santa Cecília do Pavão, no Norte Pioneiro. A mãe morreu no episódio, o filhote foi recolhido pelo IAT e encaminhado ao hospital da UniFil, em agosto de 2022. Após os procedimentos e todos os cuidados com o ferimento, o gato se recuperou e voltou a se alimentar.

VIOLETA

A fêmea nominada Violeta chegou na mesma época, resgatada pelo IAT na região de Ivaiporã, no Vale do Ivaí. Como tinha perdido a mãe, apresentava dificuldades para se alimentar e dificilmente sobreviveria se permanecesse solta. Fez exames e recebeu os cuidados da equipe do Hospital Veterinário da UniFil até estar reabilitada e em condições de ir para um mantenedouro. Os dois gatos do mato encontram-se bem de saúde, nutridos e adaptados ao comportamento de crescimento em cativeiro.

Imagem ilustrativa da imagem Gatos do mato e macaco-prego são resgatados e reabilitados em Londrina
| Foto: Divulgação - HV da Unifil

CLARINHA

Outra espécie silvestre em tratamento no HV da UniFil é um macaco-prego, a fêmea Clarinha, que sofreu choque na rede elétrica da área urbana de Campo Mourão (Centro-Oeste). Foi trazida pelo IAT. O acidente provocou lesões graves que exigiram cirurgias para amputação de uma pata superior.

"A sequela dificulta o retorno à vida livre, é um animal de aproximadamente um ano que perdeu habilidades de proteção e alimentação. Estamos cuidando da reabilitação e avaliando se haverá necessidade de outros procedimentos. Assim que houver evolução das condições de saúde a macaquinha será levada pelo IAT para local credenciado", relata a professora Mariana Cosenza, coordenadora do Hospital Veterinário da UniFil.

(Com informações do HV da Unifil)