Filhote de cachorro do mato morre em queimada em Londrina
Equipes do HV, Sema e IAT encontraram também vários ninhos de aves e tocas de bichos destruídos na área próxima ao Arthur Thomas
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Equipes do HV, Sema e IAT encontraram também vários ninhos de aves e tocas de bichos destruídos na área próxima ao Arthur Thomas
Reportagem local
Equipes do Hospital Veterinário da UniFil, da Sema (secretaria municipal do Ambiente) e IAT (Instituto Água e Terra) recolheram nesta quinta-feira (26) um filhote de cachorro do mato que morreu em decorrência de queimada numa área de vegetação próxima ao Parque Arthur Thomas, na zona sul. Os focos de incêndio foram identificados na quarta-feira à à tarde e logo começou o trabalho de controle. O local atingido fica na rua Salvadora Sanches Canalis.
Como o fogo cessou ontem pela manhã, as equipes vistoriaram em busca de animais. “Infelizmente encontramos o filhote de cachorro do mato já sem vida. A temperatura dele estava em 42 graus, uma tristeza. Também presenciamos uma fêmea de cachorro do mato com dois filhotes presos em sua boca, fugindo para um lugar seguro. Vários ninhos de aves e tocas de outros bichos estavam destruídos”, relata a médica-veterinária Daniele Martina, coordenadora do HV.
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ALERTA
Ela alerta sobre os perigos para a fauna com os casos de queimadas que atingem muitos lugares na zona rural e agora também chegam à área urbana de Londrina e outros municípios da região. “O risco é grande para os humanos, temos que ficar atentos. Mas os animais também sofrem muito e em grande parte das situações não conseguem fugir dos incêndios. Certamente já perdemos diversas espécies”, afirmam profissionais da Sema, IAT e HV, que atuaram na área. Da Sema estavam Gustavo Goes, Oziel Magdalena e Fábio Catai, membros da Gerência de Parques e Biodiversidade.
RECOMENDAÇÕES
As recomendações de alerta às pessoas são: informar imediatamente Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais ao verificar focos de queimada, denunciar incêndios criminosos e não jogar na rua ou em áreas verdes bitucas acesas de cigarro, produtos inflamáveis e outros itens que possam causar combustão e fogo.
“A vida das pessoas está em primeiro lugar, mas temos obrigação também de proteger a fauna. O Hospital Veterinário da UniFil está de prontidão para acolher animais”, reforça a coordenadora. (Com informações do HV da Unifil)