A família decidiu não fazer velório do corpo do menino Thiago Vinícius Procópio Rocha, 2, encontrado morto na sexta-feira (16) depois de desaparecer na noite do último sábado (10), no parque Ecológico Municipal Daisaku Ikeda, na Usina Três Bocas, zona sul de Londrina. O garoto foi localizado no ribeirão Três Bocas (que passa pelo parque), perto do rio Tibagi, pelo Grupo de Busca e Salvamento do 2º Comando Regional do Corpo de Bombeiros.

Segundo apuração da reportagem junto à Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) e familiares, Thiago Vinícius deverá ir direto para enterro, em lugar não divulgado, por solicitação da família.

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De acordo com o delegado-chefe da Delegacia de Homicídios, João Reis, não houve novas informações a respeito da investigação. Aguardam-se os resultados dos exames complementares de necropsia, que estão a cargo da Polícia Científica, sem prazo definido para divulgação.

CONSCIENTIZAÇÃO

Com o caso de desaparecimento de Thiago Vinícius, o fechamento do parque Ecológico Municipal Daisaku Ikeda voltou a ser comentado. De acordo com informações do Núcleo de Comunicação da prefeitura de Londrina, o "parque está fechado/interditado desde as chuvas de 2016, quando boa parte da infraestrutura do local foi destruída. A Secretaria de Meio Ambiente estuda há algum tempo um projeto de revitalização do parque que seja adequado ao local", mas ainda não há uma data definida para que isso aconteça.

A prefeitura frisa ainda que "o parque tem 120 hectares, é uma área muito grande e, mesmo com os reforços de sinalização, fiscalização, e alambrado, é preciso que haja conscientização das pessoas de não entrarem no local". (Colaborou Pedro Marconi)

INVESTIGAÇÃO

As buscas ocorreram de maneira integrada entre as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal.

Foram usados drones para mapear o percurso do rio, o que permitiu uma visão aérea detalhada da região. Além disso, cães farejadores foram empregados na busca por terra, utilizando o olfato apurado para rastrear qualquer indício do paradeiro da criança. Também foram usadas embarcações, que percorreram um raio de mais de 13 km pela superfície do córrego Três Bocas.

A Polícia Civil do Paraná segue investigando o caso. As diligências começaram ainda na semana passada e continuam a fim de estabelecer a dinâmica da ocorrência. Os laudos da Polícia Científica vão auxiliar nas investigações e para apontar a causa da morte.

"Estamos analisando todas as possibilidades, não descartamos nenhuma linha de investigação", afirma Reis. (Com AEN)

Atualizada às 17h52.