O terminal do Milton Gavetti, na zona norte, está sendo reconstruído, seguindo o mesmo modelo estrutural do Vivi Xavier. As intervenções começaram em março e tem prazo de 11 meses para finalização, com custo de R$ 5,8 milhões. Enquanto isso, a população que depende do lugar está utilizando um terminal provisório montado pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) na avenida Sylvio Barros, em frente às obras.

Imagem ilustrativa da imagem Falta de estrutura no Milton Gavetti incomoda passageiros
| Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

Pontos de ônibus foram instalados pelo órgão, no entanto, passageiros pedem mais infraestrutura. A reclamação aumentou neste período de chuva, que cai sobre Londrina há quase uma semana. Entre um ponto e outro não existem telhas, impossibilitando um “corredor” coberto, assim como foi feito no Vivi Xavier. Na parte de trás, nenhum material protege contra o vento.

“Ficamos mais molhados nesse terminal provisório do que fora dele. Qualquer chuva já invade e piora quando é de vento. Entendemos que é por um tempo e um motivo importante, mas isso não é desculpa para não ter mais proteção. Muita gente usa e tem chegado encharcado no trabalho nestes dias”, lamentou a professora Denise Moura.

Mais de 20 mil pessoas passam pelo terminal do Milton Gavetti diariamente, entre eles o contador aposentado João Freitas. “É muito pequeno. Nos horários com muita movimentação temos que nos ‘espremer’. Isso numa época de pandemia, em que as autoridades falam para ter distanciamento. Aqui não tem como.”

OUTROS TERMINAIS

Em material enviado pela assessoria de comunicação, a CMTU informou que os terminais do Ouro Verde (zona norte) e do Acapulco (zona sul) também serão revitalizados. No entanto, não foram apontadas a ordem da reforma e datas. Sobre as reclamações no Milton Gavetti, a CMTU informou que irá verificar a situação.

A companhia publicou a licitação para contratação de empresa responsável para elaboração de projetos para melhorias no terminal central. O edital prevê quatro meses para confecção, ao custo máximo de R$ 423 mil. Em janeiro, a prefeitura firmou convênio com o governo do Estado para intervenções no espaço. A projeção de gastos é de R$ 3,8 milhões, com verba proveniente do Ministério do Desenvolvimento Regional, com contrapartida do município.

(Atualizada às 17h23)