Marcelo AlmeidaCópia do Grande Mogol, de 794 quilates, estará exposto em uma joalheira 31 de agostoAs réplicas em cristal de 15 famosos diamantes, entre eles o Grande Mogol, de 794 quilates, estarão expostas em uma joalheira de Curitiba até o dia 31 de agosto. A exposição na Paese Joalheria, que será aberta neste sábado, exibirá as reproduções de peças históricas distribuídas por museus de todo o mundo, incluindo algumas pertencentes à Corte Inglesa. A coleção, que faz parte do acervo do Museu de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), está sendo trazida pela primeira vez ao Paraná.
Cinco dos diamantes que estão reproduzidos na exposição estão entre os dez mais famosos do mundo. O Koh-I-Noor, que significa Montanha de Luz, foi mencionado pelos historiadores pela primeira vez em 1304. Em formato oval, a pedra havia sido esculpida para compor um dos olhos de um pavão que formava o trono do Xá Jehan. Mais tarde, o diamante foi relapidado para ser colocado na coroa da Rainha Vitória.
Outro diamante raro reproduzido na mostra é o Blue Hope, de coloração azul, e que pertenceu a Luís XV e que foi roubado durante a Revolução Francesa. A pedra foi novamente encontrada em Londres, em 1830, e foi adquirido pela família de Henry Philip Hope. Foi neste período que o diamante adquiriu a fama de causar azar, já que toda a família Hope morreu na pobreza.
O diamante Florentino, de 37 quilates foi encontrado durante uma batalha em 1477, onde estava sendo usada pelo Duque de Borgonha. Foi achada por um soldado que, pensando que era apenas um pedaço de vidro, decidiu revendê-lo. Mais tarde, o diamante chegou a pertencer ao Papa Júlio II e à família real da Áustria, que o utilizou em um broche.
A réplica de outro famoso diamante, o Regente, também faz parte da exposição. Segundo os relatos históricos, ele foi encontrado por um escravo na Índia, em 1701. Depois, pertenceu a um primeiro-ministro inglês, a Luís XV, e por último a Napoleão Bonaparte, que o colocou no cabo da sua espada. A joalheira fica no Shopping Novo Batel.