Londrina tem aproximadamente 1.800 crianças com necessidades especiais na rede municipal, que são acompanhadas pelo Atendimento Educacional Especializado. Com as aulas remotas, o serviço segue na pandemia para garantir o pleno desenvolvimento garantido. Os profissionais da área possuem formação em educação especial e psicopedagogia, dando suporte para a educação Inclusiva nas unidades escolares.

Imagem ilustrativa da imagem Estudantes com necessidades especiais recebem materiais adaptados
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Segundo a gerente de Educação Especial da secretaria municipal de Educação, Cristiane Sola, a maior parte dos alunos com necessidades especiais é diagnosticada com alguma deficiência intelectual, autismo, síndromes ou Transtornos Funcionais Específicos, como TDAH, TDA, dislexia e discalculia. “Mas temos também crianças com paralisia cerebral, deficiência auditiva, visual, física ou múltiplas deficiências. Acompanhamos também crianças com altas habilidades, a superdotação, pois elas precisam de suplementação escolar”, detalhou.

Diariamente, os professores repassam, por meio de aplicativos como o WhatsApp, conteúdo adaptado para esses estudantes, e que deve ser trabalhado em casa, com auxílio dos familiares. “Com base no Plano de Estudo Dirigido Acessível, o PED Acessível, os professores produzem as atividades, que são executadas de maneira remota. Os alunos estão incluídos nas turmas e também recebem, como os demais colegas, o vídeo de contato com a professora, pois o objetivo é que não percam o vínculo com a escola, esclarecendo como as atividades devem ser feitas, e utilizando todo o kit de atividades e materiais adaptados à sua necessidade”, citou.

A produção dos materiais e das atividades adaptadas é feita de forma colaborativa, pelos docentes do Atendimento Educacional Especializado, em conjunto com os professores regentes, que são responsáveis por cada turma, e de apoio, acompanhando e realizando todas as adaptações necessárias.