A Associação MMA (Ministério de Missões e Adoração de Londrina) pede doações para atender aos mais diversos projetos sociais e de acolhimento. “Por conta da pandemia de coronavírus enfrentamos dificuldades na captação de doações. A arrecadação é bem pouca e a instituição se esforça para conseguir arrecadar roupas masculinas, que no nosso caso é o maior público. Precisamos também de agasalhos, roupas de cama e banho, de alimentos , kits de higiene e de máscaras e álcool em gel, que subiram muito de valor", relatou Juciano Pires Massacani, fundador do MMA.

Imagem ilustrativa da imagem Entidade de Londrina pede doações para projetos de acolhimento
| Foto: MMA - Divulgação

Massacani enumerou os serviços que a associação oferta em parceria com a Prefeitura de Londrina. Há os de alta complexidade (central de vagas, pernoite masculina, casa de passagem), que beneficia 40 pessoas; a República Moderada, com 30 acolhidos; a República Leve, com 32; a Operação Noite Fria, com 48 acolhidos. A entidade fornece também a proteção social básica, com a oferta da central de vagas, pernoite, casa de passagem e casa lar, beneficiando 30 pessoas.

Por ser um período de frio, a associação chegou a atender mais pessoas que o usual e também estendeu o horário. “A Operação Noite Fria era para ser das 19 às 7 horas da manhã, mas a prefeitura solicitou que esse acolhimento fosse integral em função do frio e da pandemia, que exige certo isolamento.”

A Associação MMA ainda é responsável por serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, que atende atualmente 50 crianças e adolescentes; e o acompanhamento de cerca de 50 famílias carentes.

REPÚBLICA

Sobre as repúblicas, Massacani explicou que a Moderada é um serviço de acolhimento de transição da pessoa para não ser mais dependente. Já a Leve acolhe pessoas em situação também de vulnerabilidade, mas que produzem o suficiente para ter uma vida independente. Uma das pessoas beneficiadas por esse projeto é Wilsom Marcelino, cozinheiro de 56 anos, que foi parar nas ruas por causa de problemas familiares. Depois de dormir na rua, foi encaminhado ao Centro Pop, serviço da prefeitura de atendimento à população de rua.

"De lá eu fui direcionado ao serviço de pernoite do MMA. Após isso, me encaminharam para um acolhimento, onde fiquei por 25 dias, e depois fui transferido para a República Moderada, onde permaneci por um mês e 15 dias. Mesmo depois de sair da república eu tenho assistência até hoje." Ele relatou que para quem estava na rua, o atendimento da Associação MMA é o melhor possível.

SERVIÇO - A MMA possui uma equipe de captação de recursos que pode ser acionada pelo fone (43) 3334-7383 e que pode buscar as doações. Quem preferir, pode levar na rua Guaiuvira, 265, no Jardim Leonor

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