Empresas têm até sexta para apresentar documentos em licitação da UPA Sol
Segundo secretaria de Gestão Pública, seis empreiteiras interessadas em assumir a reforma não entregaram os registros exigidos no edital
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quarta-feira, 06 de março de 2024
Segundo secretaria de Gestão Pública, seis empreiteiras interessadas em assumir a reforma não entregaram os registros exigidos no edital
Pedro Marconi
Pouco mais de um mês depois da abertura dos envelopes das empresas interessadas, a licitação para a reforma da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, ainda enfrenta alguns impasses para ter uma vencedora. De acordo com a secretaria municipal de Gestão Pública, seis empreiteiras interessadas em assumir a obra não apresentaram toda a documentação exigida no edital.
“A legislação permite que abra prazo para todas elas, se tiverem documentação a ser apresentada e sanear o processo. É uma maneira isonômica, não privilegia ninguém e tenta dar eficiência ao processo. Se uma empresa estivesse com todos os documentos e uma outra não, não teria como abrir prazo para ninguém. Mas se todas as empresas tiveram problemas, então, podemos dar esse prazo”, explicou o responsável pela pasta, Fábio Cavazotti.
As construtoras foram notificadas na terça-feira (5) para enviarem os documentos faltantes até sexta (8). “Tenho a expectativa de que vamos conseguir contratar. Algumas empresas tiveram um erro, então, é responsabilidade delas (corrigir). Se três sanearem e apresentarem as documentações, voltamos na ordem de classificação do preço. Aquela que saneou e está com melhor preço passa a ser a primeira (e assim sucessivamente)”, destacou o secretário. Outras duas estão fora da disputa por não atenderem os requisitos técnicos.
No ano passado, o certame para revitalizar a unidade deu fracassado depois das seis empresas serem desclassificadas por não atenderem as regras, como a falta de comprovação de capacidade técnica. A licitação foi republicada em janeiro deste ano, com o mesmo valor da anterior, R$ 1,6 milhão.
Entre as melhorias a serem executadas estão intervenções na parte de alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica. O término é previsto é de oito meses a partir da ordem de serviço. O prédio da UPA foi inaugurado em 2015, no entanto, no ano seguinte já começaram a aparecer rachaduras e problemas estruturais.
Em fevereiro, uma parte do forro da área externa desabou. A secretaria municipal de Saúde justificou a situação pela limpeza da caixa d’água. Ninguém se feriu. O município segue negociando com o hospital Evangélico a transferência da unidade para um imóvel que pertence à instituição durante o período de obra. O lugar fica na avenida Faria Lima, no Alto da Colina, zona oeste.