A prefeitura contratou uma terceirizada para fazer serviços de tapa-buracos em todas as regiões de Londrina. A empresa, que tem sede em Curitiba e é uma das responsáveis pela obra da Cidade Industrial, vai receber R$ 12,2 milhões por um ano de vínculo. São R$ 363 mil a menos em relação ao valor que o município estava disposto a pagar. A cidade foi dividida em quatro lotes, com a mesma empreiteira levando todos. O processo licitatório já foi homologado pela secretaria de Gestão Pública.

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Segundo o poder público municipal, o objeto é conseguir a “reparação, restauração e conservação da malha viária para dar segurança aos usuários, resultando também na melhoria da mobilidade urbana”. “Temos quatro equipes de tapa-buracos, que é uma equipe pequena pensando no tamanho da cidade”, destacou o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa.

O secretário afirmou que depende deste serviço para promover outras melhorias em algumas localidades. “Precisamos da contratação da empresa para fazer o tapa-buraco e pequenas reperfilagens para podermos aplicar o micropavimento. Além disso, com a cidade dividida em dois trechos dá condição de soltar uma frente grande de tapa-buraco e o micropavimento, que já temos um contrato”, afirmou.

O tapa-buraco é uma demanda, por exemplo, no jardim Antares, na zona leste. No cruzamento das ruas Iracema com Ângelo Antônio Tronchini existem buracos nas duas esquinas e o que também não falta é reclamação. “Semana passada taparam vários buracos grandes na região, até achei que ia chegar aqui, mas isso não aconteceu. Espero que não tenhamos que esperar uma terceirizada para ver essa melhoria, porque até lá as crateras só vão aumentar”, pontuou o auxiliar administrativo Felipe Henrique Fernandes.

OUTRAS DEMANDAS

Verçosa garantiu que os servidores poderão atuar em outras demandas a partir do momento em que a ordem de serviço com a empresa for assinada, o que deve acontecer nos próximos dias. “Temos a rua Amélia Riskallah Abib Tauil (no jardim Santa Izabel, zona leste), que a equipe da prefeitura vai ter que praticamente refazer a rua, existem deficiências na rede de galerias. Não é algo simples. Então, não tem como tirar os servidores (para este serviço) e deixar o tapa-buraco parado”, defendeu.

Em janeiro, reportagem da FOLHA mostrou a situação da rua Amélia Tauil, cujo trecho de 170 metros está intransitável. Os buracos são tão profundos, que toda a camada asfáltica ruiu e é possível ver até a terra. A rua margeia a BR-369, no sentido Ibiporã-Londrina.

DEZ DE DEZEMBRO

Foi assinado na semana passada o contrato para recape asfáltico no primeiro trecho da avenida Dez de Dezembro, de dois quilômetros de extensão, entre a rua Jorge Casoni e o Terminal Rodoviário. “Faltam agora trâmites burocráticos de outras assinaturas para autorizarmos o início dos serviços”, ressaltou João Verçosa. Uma empresa de Curitiba vai executar as intervenções, ao apresentar a melhor proposta, por R$ R$ 4,3 milhões. O prazo para conclusão é de seis meses.

Enquanto isso, o município lançou o certame para recuperação do segundo trecho da Dez de Dezembro, entre a rua da Natureza e a avenida Portugal. São cinco meses de trabalho. A prefeitura pretende gastar, no máximo, R$ 1,6 milhão. A obra também contempla drenagem, melhoria na captação das galerias pluviais, calçadas e nova sinalização. As propostas devem ser encaminhadas à secretaria municipal de Gestão Pública até o dia 14 de junho.

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