Apucarana - A duplicação da BR-376 (Rodovia do Café), no trecho de cerca de 60 quilômetros, entre Apucarana (Centro-Norte) e Mauá da Serra, passando por Califórnia e Marilândia do Sul está concluída. A informação foi dada por representantes da Concessionária RodoNorte às prefeituras da região.

Imagem ilustrativa da imagem Duplicação entre Apucarana e Mauá da Serra está concluída
| Foto: Edson Denobi - Divulgação

“Essa duplicação é histórica para todos os cidadãos de Apucarana e de todo o Vale do Ivaí, após décadas de sofrimento e de tragédias na rodovia. E, especificamente, em relação a nós de Apucarana tem um valor ainda maior, por que no início da duplicação do trecho Ponta Grossa-Apucarana havia apenas a frente de trabalho que vinha do sul para o norte”, lembrou o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, que percorreu o trecho até Mauá da Serra na segunda-feira, quando se encontrou com o prefeito Hermes Wicthoff. As informações são da prefeitura de Apucarana.

“A rodovia vai garantir melhor mobilidade e mais segurança no transporte de cargas e para todos os demais condutores na ligação do norte ao sul do Estado”, reforma Junior da Femac.

HISTÓRIA

Em março de 2013, no trecho entre Ponta Grossa (Campos Gerais) e Apucarana, de 244 quilômetros, havia apenas 13 quilômetros já duplicados, na Serra do Cadeado, entre Mauá da Serra e Ortigueira. Na época o Governo do Estado anunciou a obra de 231 quilômetros, incluindo o contorno em Apucarana. A ordem de serviço para o início das obras aconteceu em Ponta Grossa. Porém, apenas a frente sul iria começar de imediato, por que já existia o projeto executivo elaborado pela CCR Rodonorte.

As obras de duplicação da Rodovia do Café na frente norte, no trecho de Apucarana a Mauá da Serra, foram iniciadas apenas em setembro de 2014. Na época, o então prefeito Beto Preto e o vice, Júnior da Femac, participaram do lançamento da duplicação da BR-376, no trecho Apucarana a Califórnia.

“A ideia era ter uma segunda frente de obras no sentido norte-sul, como maneira de avançar mais rápido na duplicação da Rodovia do Café”, lembra Junior, avaliando que a obra irá gradativamente mudar o patamar da infraestrutura do Paraná, passando a dispor de um corredor de exportação mais ágil e seguro, ligando a macrorregião norte com Curitiba e o Porto de Paranaguá.A partir da próxima concessão de rodovias no Paraná, prevista para 2021, ainda restará um trecho de cerca de 80 Km para ser duplicado entre Ponta Grossa e Ortigueira.